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Carmen Simone Grilo Diniz
2018 – Atual
Dias potenciais de gravidez perdidos (DPGP): uma medida inovadora da idade gestacional para avaliar intervenções e resultados de saúde materno-infantil.
Descrição: Justificativa: Até recentemente, aceitava-se que o parto poderia ser agendado a partir de 37 semanas completas (259 dias), sem riscos significativos. Sabemos hoje que aqueles nascidos no período chamado “termo precoce” (37s 0/7 a 38s 6/7, ou 260 a 273 dias) podem ter resultados de saúde mais semelhantes aos prematuros (>37 semanas, ou >258 dias) do que aos nascidos no período “a termo” (> 39 semanas, ou 274 dias). No Brasil, o uso excessivo de intervenções para antecipar o parto, por cesariana ou por parto induzido, resultou em diminuição da duração da gestação. Métodos. Estamos desenvolvendo uma medida inovadora da idade gestacional (IG), uma variável contínua, chamada “dias potenciais de gravidez perdidos” (DPGP), contando os dias faltantes entre o dia do nascimento até a duração média da gravidez (280 dias). O indicador pode ser utilizado tanto como variável preditora quanto como variável dependente, para construir coortes nacionais e internacionais e estudos de intervenção. Com a Gerência do SINASC do Município de São Paulo e com pesquisadores das bases nacionais, estamos montando duas coortes, uma municipal e uma nacional, através da vinculação das bases SINASC e SIM, e demais bases que permitam a avaliação dos resultados de saúde de mães e crianças. Utilizaremos recursos de machine learning para construir modelos preditivos, e desenvolveremos um aplicativo para corrigir os dados nos locais em que estes estão incompletos, além promover treinamentos em serviço para melhorar a qualidade dos dados. Este projeto foi aprovado na chamada Data Science Approaches to Improve Maternal and Child Health in Brazil, sendo financiado conjuntamente pelo CNPq e a Fundação Bill e Melinda Gates..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Integrantes: Carmen Simone Grilo Diniz – Coordenador / Marcel Reis Queiroz – Integrante / Alexandre Chiavegatto Filho – Integrante / Renata Wassermann – Integrante / Maria de Fátima Marinho Souza – Integrante / Eliana de Aquino Bonilha – Integrante / Margarida M Tenório de Azevedo Lira – Integrante / André Filipe Batista – Integrante / Jéssica Reis Queiroz – Integrante / Maria Elizangela Ramos Junqueira – Integrante / Celia Maria Castex Aly – Integrante / Roberto Aparecido Moreira – Integrante / Marina de Freitas – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.

2016 – Atual
Estratégias para a incorporação de inovações na assistência ao parto e ao recém-nascido: intervenção piloto no SUS da Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança (IHAMC)
Descrição: Na área de saúde perinatal, muitas inovações têm sido propostas nos últimos anos, para torna-la mais segura, baseada em evidências e menos agressiva. Mesmo com a existência de políticas públicas e da pressão de movimentos de usuárias, a incorporação dessas inovações tem sido lenta, com impactos negativos nas mães e na primeiríssima infância, como o aumento de cesárea, nascimentos pré-termo e suas consequências. Para lidar estes problemas, em 2015, entidades internacionais lançaram a Iniciativa Hospital Amigo da Mãe e da Criança (IHAMC).Com o objetivo de desenvolver e avaliar projeto piloto de implementação da IHAMC, em duas maternidade-escola do SUS, em São Paulo e em Ribeirão Preto, esta pesquisa tem um desenho quase-experimental do tipo antes e depois, com métodos mistos. Inicialmente faremos uma etapa qualitativa (observação de serviços, entrevistas e grupos focais), para estudar como profissionais e gestores percebem abusos na assistência, e sua relação com as precariedades das condições de trabalho e da formação. Serão colhidos dados de prontuários e entrevistas com puérperas para uma linha de base sobre indicadores da IHAMC; em seguida, intervenção de implementação incluindo (1) atualização para gestores e profissionais sobre evidências e direitos; (2) treinamento em serviço, com simulação de situações do cotidiano, referente às rotinas técnicas e relacionais. Será estimulada a criação e dinamização dos Fóruns Perinatais, de apoio à gestão. A avaliação da mudança dos indicadores será feita comparando suas frequências antes, e nos 12 meses depois da intervenção, mensalmente, para avaliar sua sustentabilidade, e desenvolver material educativo para a acreditação na IHAMC. Colaboração com a Biblioteca de Saúde Reprodutiva da Organização Mundial de Saúde (The WHO Reproductive Health Library – RHL)..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (8) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (3) .

Integrantes: Carmen Simone Grilo Diniz – Coordenador / Silva, Flora Maria Barbosa da – Integrante / Heloisa De Oliveira Salgado – Integrante / NIY, DENISE YOSHIE – Integrante / ALBUQUERQUE CARVALHO, PRISCILA CAVALCANTI – Integrante / CABRAL, CRISTIANE DA SILVA – Integrante / João Paulo Dias de Souza – Integrante / Elaine Christine Dantas Moisés – Integrante / Caio Antônio de Campos Prado – Integrante / Bruna Dias Alonso – Integrante / Halana Faria de Aguiar Andrezzo – Integrante / Ana Carolina Arruda Franzon – Integrante / Beatriz Trentini dos Santos Fioretti – Integrante / Marcel Reis Queiroz – Integrante / Jamile Claro de Castro Bussadori – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.