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Projeto da FSP/USP com nanobolhas pode diminuir mau cheiro e corrosão de equipamentos no Rio Pinheiros

Local escolhido para o testes. Imagem: reprodução (EMAE).

O projeto que utiliza nanobolhas como método para despoluir o rio Pinheiros é coordenado pelo Prof. sênior Pedro Mancuso, do Departamento de Saúde Ambiental, e obteve resultados positivos em um ano de testes. A pesquisa está sendo desenvolvida pela Faculdade de Saúde Pública (CEAP-FSP) da USP e pela empresa S&B, em parceria com a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).

A técnica utiliza nanobolhas nas águas do Rio Pinheiros com o objetivo de reduzir sedimentos, diminuindo assim custos de dragagem (escavação de material do fundo de rios, lagos e mares), da destinação dos resíduos e da manutenção dos equipamentos. 

Os testes foram feitos na Usina de Traição, localizada próxima à Ponte Engenheiro Ari Torres no Rio Pinheiros, demonstraram aumento no teor de Oxigênio Dissolvido (OD), que é elemento essencial para vida aquática, assim como o oxigênio é para a vida humana ao oxigênio para a vida humana. Esse aumento resulta na elevação das taxas de oxidação de matéria orgânica, através de bactérias do meio; além da oxidação de sulfetos que causam a diminuição no potencial de geração de maus odores e no potencial corrosivo para peças de aço. 

Canal de testes. Imagem: reprodução (EMAE).

Para Mancuso “Os resultados obtidos até o momento indicam que a injeção de nanobolhas na água do rio Pinheiros deverá trazer os benefícios esperados nos objetivos iniciais do projeto, assim como oferecer ganhos ambientais”.

Este mês, os resultados do projeto serão publicados pela EMAE em um relatório e em artigo em revista especializada. 

 

 

 

Fonte: EMAE.