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CNN Brasil e Fapesp publicam dados de inquérito de saúde da FSP sobre situação de idosos na capital paulista

Profa. Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, pesquisadora principal do Sabe. Imagem: reprodução

Reportagens publicadas pela CNN Brasil e pela Agência Fapesp chamam a atenção para o fato de que, em meio à pandemia de COVID-19, 16% dos idosos vivem sozinhos na capital paulista, tendo que realizar sozinhos atividades diárias e até saindo de casa para compras. As reportagens mostraram dados do inquérito Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (Sabe), ligado ao Departamento de Epidemiologia da FSP-USP. 

“Mais vulneráveis entre os vulneráveis neste momento, são aqueles que vivem em abrigos coletivos, ou seja, nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Caso exista uma contaminação, a doença pode se alastrar rapidamente nesse grupo que é muito frágil”, alerta a professora Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, pesquisadora principal do Sabe.

Na capital paulista vivem 1,8 milhão de idosos e quase 300 mil moram sozinhos. Desses, mais de 20 mil estão com mais de 90 anos de idade e mais de 8 mil não têm rede de apoio, ou seja, contatos sociais ou familiares aos quais poderiam pedir ajuda nesse momento crítico. Entre os que moram sozinhos, mais de 190 mil são hipertensos, outros 73 mil são diabéticos, 27 mil têm doença pulmonar crônica e mais de 66 mil apresentam doença cardíaca crônica.

“Houve um movimento de solidariedade trazido pela COVID-19 e isso é positivo. O ideal seria que essa rede de ajuda social aumentasse. Cada um, no seu prédio, no seu espaço, pode fazer a diferença|”, disse a professora Yeda à Fapesp.

Assista às reportagens nos links abaixo.

Reportagem da Agência Fapesp

Reportagem CNN Brasil