A  |  A+ |  A-
“Falta só disposição do Estado para distribuir, coletar e processar”, diz Prof. Gonzalo sobre os milhões de testes parados por falta de insumos

Prof. Gonzalo Vecina Neto. Foto: reprodução/YouTube

Em reportagem exclusiva, o jornal Estadão teve acesso a documentos do Ministério da Saúde mostrando que existem 9,85 milhões de testes para COVID-19 armazenados em estoques e sem possibilidade de uso devido à falta de insumos para aplicação dos testes. A inépcia na gestão da pandemia no Brasil é apontada pelo professor Gonzalo Vecina Neto, do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP, como um dos principais problemas da atual emergência sanitária no Brasil.

Segundo a matéria “Saúde tem 9,8 milhões de testes parados por falta de insumos”, republicada  no Portal Terra a partir da edição do dia 30 de julho do Estadão, o principal exame “encalhado” pela falta de insumos é do tipo RT-PCR, considerado “padrão-ouro” para diagnóstico da doença. Os secretários  de saúde afirmam que não adianta enviar exames se não houver reagentes específicos para realizar os testes. O Ministério da Saúde alega dificuldades de encontrar os insumos no mercado internacional, segundo a reportagem.

Ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o professor Gonzalo afirma que num primeiro momento os testes estavam escassos e depois foram os insumos que faltaram. “Agora está faltando só competência. Falta só disposição do Estado para distribuir, coletar e processar”, afirma o professor, que é também colunista do Estadão. O professor  trata de diversos assuntos ligados à pandemia e à saúde pública em seu canal do YouTube.

Confira a matéria na íntegra neste link.