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7 maneiras de fazer a diferença

O ser humano causa muito impacto no meio ambiente: gastamos energia, fazemos o uso de recursos naturais, geramos lixo e poluição. Na correria do dia-a-dia, muitas vezes não paramos para pensar que poderíamos tomar atitudes simples, mas que contribuiriam para um mundo mais sustentável. Por isso, essa semana, o Sustentarea irá postar uma série de “7 maneiras de fazer a diferença”, dando sugestões e fazendo reflexões para atitudes mais sustentáveis. Acompanhe e coloque em prática o que te for possível!

Cada pessoa tem suas motivações ao escolher seus alimentos: seja o sabor, o preço, acessibilidade ou praticidade. Mas é importante refletir que o comer é mais que apenas ingerir nutrientes. Toda uma cadeia de produção está associada, causando impactos ambientais e sociais.
Há várias formas de reduzir o impacto da sua alimentação no ambiente. Consumir alimentos gerados pela agricultura familiar contribui para uma forma de produção de alimento mais sustentável: sendo livre de agrotóxicos, não provoca poluição do meio ambiente e nem causa danos à biodiversidade. Também estará dando apoio aos produtores da agroecologia familiar e incentivando a desconcentração de terras produtivas.
Outro fator que precisa ser pontuado é que a redução do consumo de alimentos de origem animal pode ajudar a diminuir o impacto ambiental que esse tipo de produção causa: emissão de gases do efeito estufa, desmatamento devido à criação de mais áreas para o pasto e o uso intenso de água. Além disso, os sistemas intensivos de produção animal podem trazer riscos de contaminação e poluição do solo, rios e águas subterrâneas, devido à grande produção de dejetos e utilização contínua de antibióticos nos animais. Para manter esse sistema, ainda é necessária a fabricação de rações provindas principalmente da monocultura de soja e milho, que fazem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos.
Por isso, sempre que possível, procure refletir sobre a origem do seu alimento e busque práticas que contribuam para um mundo melhor!

Você sabia que consumir frutas e vegetais da época traz inúmeras vantagens não só para o consumidor, mas também para o meio ambiente?
O período de safra de um alimento é a época em que aquele produto melhor se desenvolve sem a ajuda de agrotóxicos e fertilizantes químicos, os quais podem contaminar os solos, rios e águas subterrâneas. Assim, além de ser menos tóxico para o meio ambiente, também são menos tóxicos para o consumidor, oferecendo melhor qualidade nutricional e sabor, uma vez que estão no auge de sua produção.
Escolher alimentos da época também permite que você aprecie as mudanças de estações, variando o cardápio ao invés de comer os mesmos alimentos o ano todo.
Aproveite também que os alimentos da época sempre estão mais baratos!
Para saber a sazonalidade dos alimentos em São Paulo consulte a tabela do

Muito das coisas que compramos acaba não sendo usado e vai para o lixo. Isso inclui alimentos, embalagens e coisas que as pessoas simplesmente não querem mais.
Segundo a FAO ( 2013), 1,3 bilhões de toneladas de alimentos são jogadas fora por ano no mundo, sendo que 10% desse desperdício está no varejo e no consumidor final.
Por isso, que tal fazer compras mais conscientes? Por exemplo, antes de ir ao mercado ou à feira, planeje o cardápio da semana a fim de pegar a quantidade de alimentos adequada, reduzindo o número de comida que acaba estragando e é jogada fora.
Outra prática sustentável é evitar as embalagens. Alguns produtos que compramos são envoltos de muito plásticos que logo serão descartados. Para amenizar essa situação, uma opção que pode ajudar é comprar alimentos como feijão, arroz, lentilha, milho de pipoca e castanhas à granel, sempre levando seus potinhos para não usar saquinhos de plástico. E por último, quando for fazer compras, não esqueça de levar suas próprias sacolas retornáveis, as chamadas “ecobags”.

Você sabe por que economizar energia é uma atitude sustentável?
O ser humano inventou diversas formas para gerar energia elétrica a partir dos recursos naturais, o que acaba, por muitas vezes, causando impacto sobre o meio ambiente.
Por exemplo, a maior parte de energia elétrica que alimenta o Brasil vem de hidroelétricas. Para construí-las, é necessário inundar vastas áreas, desabitando animais e pessoas que vivem ali, além de que a decomposição da vegetação que fica submersa devido a inundação produz gases, como metano e gás carbônico, responsáveis por mudanças climáticas no planeta.
Outra forma de gerar energia elétrica é usando a energia térmica, a qual utiliza a queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral, derivados do petróleo e gás natural. Essa queima de recursos naturais não renováveis emite gases do efeito estufa, contribuindo para a poluição da atmosfera e, consequentemente, para as mudanças climáticas da Terra.

Há inúmeras formas de economizar energia. No início, você pode escolher algumas e depois que virar hábito, ir expandindo. Por exemplo, ao ligar o ar condicionado, feche as janelas e portas para que a refrigeração seja mais eficiente; ao invés de deixar a TV em “standby”, tire-a da tomada. Desligar a TV, os eletrônicos e as luzes quando não estiver usando, tomar banhos rápidos e evitar abrir a geladeira apenas para “olhar o que tem” também são atitudes simples, mas que contribuem para a economia de energia e preservação do meio ambiente.

Uma pesquisa feita pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada em 2017 estimou que o Brasil gera em torno de 160 mil toneladas de lixo urbano por dia, sendo que aproximadamente 30% a 40% desse montante poderia ser reaproveitado e reciclado. Hoje, apenas 13% desses resíduos vão para a reciclagem.
Por esse motivo, reduzir, reutilizar e reciclar são muito importantes para diminuir a produção de lixo. Para reduzir, você pode começar comprando apenas o necessário, como falamos no post “Compre com Consciência”. Outra sugestão válida é reduzir o consumo de descartáveis. Você pode levar caneca lavável e reutilizável ou garrafa de água. Outra iniciativa que tem surgido é levar seus próprios talheres quando sai para comer, evitando pegar aqueles descartáveis. Deixar de pegar canudos, usar guardanapos e fraldas de bebê de pano e coletor menstrual também são atitudes que fazem a diferença.
E, se não for possível reutilizar o material, veja se pode ser encaminhado para a reciclagem, pesquise empresas/ONG’s especializados em coleta seletiva na sua cidade/bairro.. Se for material orgânico, algumas hortas comunitárias aceitam para a compostagem. Apenas informe-se antes de levar.

Muitas pessoas se preocupam com o meio ambiente. Se você é um desses, acredite: você não está sozinho. Compartilhar suas idéias ajuda a encorajar os outros. Descubra pessoas ao seu redor que compartilhem dos mesmos interesses, vá a eventos, troque ideias, entre em grupos. Deixe as pessoas te encorajarem e encoraje-as. Nós conseguimos agir muito mais juntos do que sozinhos!

Já pensou em fazer uma hortinha dentro de casa? Plantar sua própria comida pode ser surpreendentemente divertido, relaxante sustentável. Imagine que legal plantar seu próprio alimento sem agrotóxicos e fertilizantes químicos que poluem o meio ambiente e podem fazer mal à saúde?
Para plantar não precisa ter um jardim muito grande, pode ser em uma varanda ou no beiral da janela onde tenha sol. É possível plantar verduras e temperos como salsinha, cebolinha e manjericão em vasinhos semelhantes aos de flores. No final, você vai ter temperos fresquinhos e baratos para sua comida.
Além disso, para ajudar no crescimento das plantinhas, aproveite para fazer compostagem a partir do seu lixo orgânico.
Veja nosso post ensinando como fazer uma composteira: https://goo.gl/rxrS4a

Fontes:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar Para a População Brasileira, 2014
CEAGESP: http://www.ceagesp.gov.br/wp-content/uploads/2015/05/produtos_epoca.pdf
 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29296


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