A castanha de baru (Dipteryx alata Vogel) é uma leguminosa arbórea, nativo do cerrado brasileiro. Floresce de outubro a janeiro e seus frutos amadurecem entre setembro e outubro. Os frutos podem ser consumidos inteiros, em geleias e licores. Já a castanha pode ser apreciada em pratos típicos como pé-de-moleque, paçoquinha e até em pães e bolos.
O baru é rico em cálcio, fósforo, manganês, ferro, fibras e contém 45% de gorduras boas e 26% de proteína! Um estudo realizado em humanos mostrou que a inclusão do baru na alimentação promoveu aumento do HLD-C (colesterol bom) e redução da gordura abdominal.
O baru atualmente está em risco de extinção, pois grandes áreas do Cerrado Brasileiro estão sendo transformadas em fazendas de monocultura de soja e cereais e, além disso, sua madeira é muito visada pela construção civil, para qual a árvore é extraída e comercializada, mesmo que existam leis de proteção à espécies nativas do Cerrado. Pirenópolis, município de Goiás, é pioneiro na exploração comercial do baru e tem ligação histórica com a espécie. Lá, a castanha é consumida principalmente pela população rural e, nos últimos dez anos, alguns projetos foram ativados no município para a proteção e promoção do baru.
Hoje é o carro chefe de duas associações do município: a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Caxambu – ADCC e o Centro de Estudos e Exploração Sustentável do Cerrado – CENESC.Legenda das fotos da esquerda para a direita: fruto e castanha de baru, fruto do baru, castanhas de baru, brownie de castanha de baru (receita pode ser encontrada no site https://temperoalternativo.com.br)
Fontes:
https://www.slowfoodbrasil.com/arca-do-gosto/produtos-do-brasil/118-castanha-de-baru
Alimentos Regionais Brasileiros. 2ª edição. Ministério da Saúde – ttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30086484
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