A relação entre alimentação e sustentabilidade está cada vez mais óbvia. Tanto que alguns tipos de dietas têm como um dos seus principais objetivos reduzir o impacto ambiental.
Você já deve ter ouvido falar em vegetarianismo e veganismo. Mas já ouviu falar em pesco-vegetarianismo e flexitarianismo?
Nesse post vamos explicar as principais diferenças entre essas dietas e a relação delas com a sustentabilidade.
Para começar, a dieta onívora é a mais comum: a base de carnes e vegetais. Dentro dessa classificação de dieta, cada pessoa tem seu estilo de vida e escolhas alimentares, mas o consumo elevado de carne, especialmente vermelha e processada, além de aumentar risco de doenças do coração e câncer, também gera impacto ambiental, uma vez que para a criação de gado é necessário o uso de grande extensão de terra e água, e são gerados muitos gases de efeito estufa. A carne bovina é o alimento que mais provoca impacto ambiental, chegando até cinco vezes do que a produção de alimentos de origem vegetal.
Dessa forma, o impacto ambiental se tornou grande motivador para mudanças na alimentação de muitas pessoas, que buscam reduzir ou excluir totalmente produtos de origem animal. Assim, as dietas vegetariana, vegana, pesco-vegetariana e flexitariana podem se encaixar nessa categoria.
A ovo-lacto-vegetariana, que também é conhecida vegetariana, é baseada em vegetais, cereais como o arroz, grãos como feijão, além de legumes, verduras, frutas e nozes. Esta dieta exclui qualquer tipo de carne e derivados (carne bovina, suína, peixes, aves, processados, como linguiça, salsicha e presunto), mas inclui alguns alimentos de origem animal, como leite, queijo, ovos e mel.
Outra dieta que tem os vegetais como principal fonte é a alimentação vegetariana estrita ou mais conhecida como vegana. A diferença entre a vegana e a vegetariana é que a vegana não consome nenhum alimento de origem animal, ou seja, além das carnes, também não consome leite, queijo, ovos e mel. Essas duas dietas podem ter outros motivadores além da sustentabilidade ou saúde, como questões éticas de defesa dos animais ou religião.
Já a dieta pesco-vegetariana exclui todos os tipos de carne, com exceção dos peixes e frutos do mar.
Por último, uma dieta que vêm se destacando é a flexitariana. É uma dieta onívora, que consome carnes e vegetais, porém o consumo de alimentos de origem animal se dá ocasionalmente e em quantidades moderadas. Portanto, busca consumir quantidade generosa de frutas, legumes, verduras e grãos.
É importante lembrar que todos os tipos de dieta podem ser mais ou menos saudáveis.
Não adianta retirar a carne e substitui-la por alimentos com grande quantidade de açúcar, gordura, sal, esquecendo de priorizar refeições com grande variedade de frutas, verduras, legumes, feijões e cereais integrais!
Em breve vamos explorar com mais profundidade os benefícios à saúde e ao meio ambiente da dieta flexitariana! Fique ligado!
Há muitas maneiras de agir em favor do meio ambiente. A alimentação é um ato político e pode ser sustentável!
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Fontes:
1. World Resources Institute: https://bit.ly/2OSpcG8
2. Sociedade Vegetariana Brasileira: https://bit.ly/2I3YUiq
3. Dicionário de Oxford: https://bit.ly/2eTWWVh
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[…] http://www.fsp.usp.br/sustentarea/2019/05/04/tipos-de-dietas/ […]