cupuacu

Receita: Cocada de cupuaçu

Hoje nós separamos uma receita deliciosa com uma fruta incrível do bioma Amazônia: CUPUAÇU

Ela é uma delícia e bem popular na região Norte do país 😉

Ingredientes:

    • 3 xícaras (chá) de açúcar;
    • 2 e 1/2 xícaras (chá) de coco ralado;
    • 500g de polpa de cupuaçu.

 
Modo de preparo

    1. Se estiver usando a polpa de cupuaçu congelada, descongele em uma panela em fogo baixo, mexendo sempre para não queimar;
    2. Quando a polpa derreter, acrescente o coco ralado e misture bem;
    3. Acrescente o açúcar aos poucos, mexendo sempre (aproximadamente 20 minutos), até soltar do fundo da panela;
    4. Transfira para um refratário ou tabuleiro, deixe esfriar e pronto!
Você pode cortar e decorar com coco ralado 🥥 para servir!

E aí já provou cupuaçu? Quais as receitas que já experimentou?

Conta aqui para gente! Vamos amar saber ❤️

a baunilha brasileira

Cumaru – A baunilha brasileira

O Bioma Amazônico é uma região de grande importância para a biodiversidade alimentar brasileira, com ingredientes típicos como o tucupi, o açaí, o guaraná, a farinha de mandioca e o cumaru.

O cumaru é uma planta nativa da Amazônia que pode atingir até 30 metros de altura
Infelizmente, também é uma das espécies de extração madeireira que pode entrar em extinção devido ao sistema de produção não sustentável.
Conhecida como a “Baunilha brasileira”, a semente do Cumaru pertence à família das leguminosas, isso mesmo, a mesma do feijão.
Com aroma amendoado, basta uma pitada para se tornar o ingrediente principal de uma sobremesa.
Esse perfume é devido a presença da “cumarina”, um princípio ativo que perfuma não só as sobremesas, mas também produtos cosméticos.

A semente do cumaru apareceu por aqui, na nossa receita de “Curau com cumaru”, no qual contamos algumas curiosidades sobre ela.

E você? Já preparou alguma receita com o cumaru? Fala para gente!

Por: Larissa Lázari (@lalilazari), Gabriela Rigote (@NutriGabiRigote) e Ana Maria (@anabertolinii)

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Insegurança alimentar e pessoas LGBTQIA+

Junho, o mês do orgulho LGBTQIA+, já chegou ao fim, mas sempre há espaço e momento para todas e todos, da comunidade ou não, refletirem sobre como está o bem-estar dessa população, especialmente quem se enquadra no “T” dessa sigla.
Pessoas trans e travestis, em geral, estão em maior vulnerabilidade social, inclusive sob maior risco de insegurança alimentar.

É o que mostram os resultados da Pesquisa LGBT+ na Pandemia, conduzida pela @votelgbt e @box1824

A pesquisa, conduzida em 2021 pela organização #VoteLGBT em colaboração com a Box1824, incluiu 7.292 pessoas LGBTQIA+ de todo o Brasil

41,5% dos entrevistados viviam em lares com insegurança alimentar

Mas, considerando apenas pessoas trans e travestis, essa taxa foi de 56,8%

Por que isso acontece?

Muitos são os fatores que levam a esse quadro, mas o motivo por trás de todos eles é a transfobia
O preconceito faz com que muitas pessoas trans e travestis sejam expulsas de casa, o que as torna mais vulneráveis do ponto de vista social
Muitas pessoas transgênero também acabam abandonando os estudos devido ao preconceito sofrido nas instituições de ensino
Aí se forma um ciclo vicioso: sem apoio familiar e com menor escolaridade, não é raro que pessoas trans tenham trabalhos informais e menores salários
Essa situação se agravou ainda mais na pandemia, já que muitas pessoas que viviam na informalidade ficaram sem nenhum emprego
E a falta de trabalho compromete o acesso a necessidade básicas, incluindo a alimentação

Esse resultado, na verdade, pode ser bem pior.

Como a pesquisa foi realizada pela internet, é provável que muitas pessoas trans em situação de pobreza e fome sequer tenham respondido ao questionário

E o que podemos fazer?

Primeiramente, combater a transfobia! O preconceito estrutural compromete diretamente o bem-estar de pessoas trans e travestis
Apoie pessoas trans! Você pode fazer isso sempre que possível, indicando uma pessoa transgênero para um emprego, por exemplo
Ajude organizações sociais que atuem em prol de pessoas trans. Inclusive, coloque nos comentários as organizações que você conhece!
Doe alimentos! Bancos de alimentos e cozinhas comunitárias têm sido fundamentais para o acesso da alimentos saudáveis durante a pandemia!
Vamos juntos e juntas fazer parte dessa mudança?

Por: Alisson Machado (@alissondmach)

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ODS 12 | Consumo e produção responsáveis

Já está disponível o 12º episódio da segunda temporada do podcast Comida que Sustenta. 

Neste episódio conversamos sobre o ODS 12 – CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS

Aperta o play!

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Convidados

Carla Paranaiba Cury

Designer de moda, discente do curso de ciências contábeis, embaixadora de Saúde Planetária e mentora júnior do programa brasileiro de embaixadores de Saúde Planetária

Rodrigo Jobim Roessler

Idealizador, fundador e CEO da Molecoola Reciclagem, startup com o intuito de engajar pessoas em torno de uma mentalidade sustentável, criando um ciclo de fidelidade ambiental que gera benefícios para todos.

Luiza Araújo

Nutricionista e ex-gestora do Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CRESAN), onde também atuou como nutricionista no Banco de Alimentos da prefeitura de SP.

Materiais

Clique e saiba mais sobre os tópicos abordados em cada quadro do episódio!

Neste episódio abordamos uma notícia:

Cidade brasileira cria ‘moeda própria’ e dinheiro é mais aceito que cartão de crédito pelo comércio local”.

Ela foi escrita por Paulo José e publicada em 20 de julho de 2020 pelo portal Cointelegraph Brasil.

Para saber mais sobre essa iniciativa, veja a matéria na íntegra | cointelegraph.com.br/news/brazilian-city-creates-own-currency-more-accepted-than-credit-card

Quer saber mais sobre o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis?

1. Publicação especial do Sustentarea sobre o ODS 12 | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/10/26/ods-12-consumo-sustentavel/

2. ODS 12 – Consumo Consciente e Minimalismo | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/10/27/ods-12-e-o-minimalismo/

3. Acompanhe as métricas no Brasil | odsbrasil.gov.br/objetivo/objetivo?n=12 

 

Conheça a Molecoola

Instagram | www.instagram.com/molecoolaoficial/ 

Site | www.molecoola.eco/ 

 

Saiba mais:

• Sustentabilidade na prática: Como os conceitos de sustentabilidade se encaixam de forma
simples e prática no dia a dia? | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/06/10/sustentabilidade-em-pratica-pamela/

O desperdício de alimentos e a geração de resíduos | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/06/12/o-desperdicio-de-alimentos-e-a-geracao-de-residuos/ 

 

Receita | ALMÔNDEGA DE LENTILHA

 

Ingredientes:

1 xícara (chá) de lentilha

1 xícara (chá) de beterraba ralada

1 xícara (chá) de farelo de aveia

1 cebola média picada

2 dentes de alho picados

1 xícara (chá) de talos de verduras e/ou legumes picados 

2 colheres (sopa) de folhas e talos de salsinha picados

sal, pimenta-do-reino e temperos à gosto (sugestão: curry em pó)

azeite de oliva

 

Modo de Preparo:

1. Deixe a lentilha de molho em água filtrada por 12 horas, após esse tempo, lave e escorra a água;

2. Coloque a lentilha em uma panela com água fervente, até passar dois dedos acima do nível dos grãos, e cozinhe por 15 minutos. Escorra a água, reserve os grãos e guarde o líquido para outras receitas, como caldos e sopas;

3. Amasse os grãos com um garfo, acrescente beterraba, o farelo de aveia, a cebola, o alho, os talos, a salsinha e os demais temperos e misture bem;

4. Com o auxílio de uma colher, molde as almôndegas e distribua em uma forma untada com azeite de oliva;

5. Leve ao forno pré-aquecido à 180ºC por 30 minutos, virando-as na metade do tempo.

 

Dicas:

• Sirva as almôndegas com um delicioso molho de tomate caseiro

• Aproveite os talos de agrião ou de couve-manteiga, as folhas da cenoura, rabanete, brócolis e tantas outras que além de nutritivas são deliciosas!

 

Fonte: Luiza Araújo

Instagram: @luizaaraujo7

Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea, com apoio da pró-reitoria de cultura e extensão Universitária da USP

 

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Nadine Marques, Mariana Hase Ueta e
Pâmela di Christine

Curadoria de receitas

Danielle Freitas 

O Sustentarea é coordenado por Aline Martins de Carvalho e Dirce Marchioni, professoras do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Edição

José Vieira dos Santos Júnior

Locução de vinhetas

Daniela Vianna

Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Larissa Leal, Valentina Moreira e Gabriele Bernardoni

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Fome e sustentabilidade: como colocar no mesmo prato?

Reflexões a partir dos resultados do II VIGISAN

No primeiro semestre de 2022, foram publicados os resultados do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).

Os resultados do inquérito, representativo da população brasileira, com abrangência das 5 macrorregiões e das 27 Unidades da Federação, confirmam o aprofundamento da insegurança alimentar e da fome entre os brasileiros nos últimos anos. 

Os dados coletados entre novembro de 2021 e abril de 2022, a partir do uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), em sua versão de oito perguntas, indicam que:

6 a cada 10 brasileiros estão em situação de insegurança alimentar (IA).

mais de 33 milhões em situação de fome, expressa pela Insegurança Alimentar grave.

Diante deste contexto, nós do Sustentarea nos provocamos a pensar:

De que forma e em que medida é possível colocar as temáticas da fome e sustentabilidade no mesmo prato?

Como nos indicam o conjunto dos ​​Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) essas são pautas interconectadas que se relacionam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo.

Contudo, é imperativo considerar como questiona acertadamente Anna Peliano, socióloga e referência em políticas de combate à fome e a pobreza no país:

“Quem é que hoje tem autonomia sobre o que escolhe e o que consome?”.

Uma análise mais fina dos resultados do II VIGISAN revelam que a fome tem, entre outras características, endereço, cor e sexo.

ainda que o maior contingente absoluto de famintos se encontre na região Sudeste, totalizando 14 milhões de brasileiros.

Percentualmente, a situação dos habitantes em área rural é mais grave, ao mesmo tempo que é nas cidades onde se localiza o maior número de pessoas em situação de fome, são 27 milhões de brasileiros.

As mulheres e os pretos/pardos são os mais impactados pela Insegurança Alimentar e fome.

Um item do cardápio bastante discutido quando o assunto é alimentação sustentável são as carnes, dado o impacto ambiental de sua produção, e considerando que é um dos itens mais caros do prato do brasileiro.

Os resultados do II VIGISAN apresentam as modificações relatadas na compra de alimentos, examinando que:

  • entre as famílias que deixaram de comprar carne nos três meses anteriores à pesquisa, 70% dessas encontram-se em situação de insegurança alimentar moderada ou grave.
  • Por outro lado, foi observado que o consumo de carne aumentou em parte da população, mesmo que em algum grau  de insegurança alimentar, mostrando que apesar de ser um alimento caro, é também cultural e hábito do brasileiro.

Enfim, para nós, os resultados do II VIGISAN mais do que respostas, nos mobilizam como um ponto de partida.

Neste ponto, concordamos com o entendimento da rede PENSSAN, compartilhado durante a apresentação dos dados durante o V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, em junho de 2022, de que

“para a promoção da segurança alimentar e nutricional e do combate à fome, apenas a reativação do crescimento da economia não será suficiente, sem a sua conexão com princípios de igualdade, de resgate do direitos humanos, dentre os quais o de alimentação adequada, da preservação ambiental e de promoção do bem-estar de todos”.

Em nosso entendimento

as lutas por soberania e segurança alimentar

o direito humano à alimentação adequada (DHAA)

os sistemas alimentares saudáveis, sustentáveis e justos

 são indissociáveis, e devem caminhar sempre juntas.

Apesar do grande desafio que estamos enfrentando de prover o direito básico de alimentação em quantidade suficiente à nossa população, não podemos deixar de lutar para oferecer acesso à alimentação de qualidade, que respeite as pessoas e o meio ambiente. 

Esse texto foi inspirado na formação que a equipe do Sustentarea recebeu em Junho de 2022 e foi escrito à 4 mãos por:

Aline Martins de Carvalho, nutricionista, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenadora do Sustentarea. 

Vem estudando sistemas alimentares e relação da alimentação com meio ambiente desde 2011

Jennifer Tanaka é Doutoranda e Mestre em Ciências Sociais pelo CPDA/UFRRJ.

Nutricionista pela FSP/USP.

Mentora Sustentarea.

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Receita: Omelete de peixinho-da-horta com abobrinha

Se você quiser colocar mais plantas alimentícias não convencionais (PANC) na sua alimentação, que tal experimentar essa omelete de forno com abobrinha e peixinho-da-horta?
Ingredientes
    •  8 ovos batidos
    • 1 unid. de abobrinha italiana ralada (parte grossa)
    • 1/2 cebola picada em cubos ou ralada
    • 8 folhas de Peixinho picado
    • 2 colheres de sopa de salsinha picada
    • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
    • 1 colheres de sopa de óleo
    • Sal à gosto
    • Óleo e papel manteiga para untar a forma

Modo de preparo
    1. Em uma tigela, bata os ovos e misture um a um dos ingredientes para formar uma emulsão.
    2. Unte uma assadeira ou use papel manteiga para não grudar.
    3. Despeje cuidadosamente a mistura na assadeira e leve para assar em forno pré-aquecido 220ºC por cerca de 30 min – até que esteja firme. Sirva em seguida.
Video Certo Parte I - Manifesto Sustentarea

Manifesto Sustentarea | Parte I e II

O vídeo do documento “Alimentação Sustentável: Manifesto Sustentarea” discute o que é alimentação sustentável, como as pessoas podem atingi-la e como o Núcleo de Apoio às Atividades de Cultura e Extensão da USP (NACE) Sustentarea tem feito para ajudar a população a alcançar tal objetivo.

A parte I – “Por que precisamos mudar o que comemos?” – trás um breve panorama e alguns dados atuais sobre alimentação e nutrição, além de levantar relevantes pontos sobre a relação da alimentação com a saúde planetária, o fenômeno da sindemia global e as doenças crônicas não transmissíveis.

A parte II – “O que você pode fazer”– conta com a nutricionista Gabriela Rigote, que bate um papo sobre alimentação sustentável e o que podemos fazer para atenuar os impactos ambientais da alimentação e ainda, ter uma alimentação sustentável e adequada para a saúde.

Faça o donwload gratuito do documento “Alimentação Sustentável: Manifesto Sustentarea”

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Receita: Bolinho de Arroz com Ora-pro-Nobis

Você já provou a Ora-pro-Nóbis? É uma Planta Alimentícia não Convencional nativa do Brasil e com alto teor de proteínas.

Conheça a receita do Sustentarea de bolinho de arroz com essa PANC que testamos e ficou maravilhosa!

Bolinho de arroz com ora-pro-nóbis

Ingredientes

    • 1 (chá) de arroz cozido
    • 1/2 cenoura pequena ralada
    • 10 folhas de ora-pro-nóbis
    • 1/2 cebola pequena picada em cubos
    • 1 e 1/2 colheres (sopa) de óleo de soja
    • 1/2 xícara (chá) de água morna
    • Sal à gosto
    • 3/4 xícara (chá) de farinha de aveia
    • 1/2 colher (chá) de fermento químico
Modo de preparo
    1. Com exceção da farinha e do fermento, bata todos os ingredientes no processador.
    2. Coloque a mistura em uma tigela e aos poucos adicione a farinha, até formar uma massa que dê para modelar.
    3. Misture o fermento.
    4. Modele o bolinho no formato que desejar (pode usar uma colher para auxiliar).
    5. Asse em forno pré-aquecido (200°C) por 25 minutos.
Sugestão: também dá pra fazer com leguminosas como grão de bico, utilizando a mesma quantidade do arroz.
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Agenda Betinho – Maneiras para combater a fome

Como combater um problema tão grave quanto a fome?

Hebert de Souza, o Betinho, pensou nisso há algumas décadas. Agora, com a escalada da fome no país, a @acaodacidadania divulgou a segunda edição da Agenda Betinho, que leva o nome desse importante sociólogo e traz propostas para o combate à insegurança alimentar.

Hebert de Souza, o Betinho, foi um sociólogo brasileiro que se destacou pela luta contra a fome há quase 30 anos

Em 1993, mais de 30 milhões de brasileiros passavam fome

Em 2022, 33 milhões de pessoas estão em insegurança alimentar grave

Para se ter uma ideia, esse número equivale a quase 419 maracanãs completamente lotados.

Assim, a Ação da Cidadania lançou a segunda edição da Agenda Betinho, composta por 92 propostas que visam o combate à fome e é direcionada aos candidatos a governador e presidente

Confira algumas metas da Agenda

Possibilitar o acesso a alimentos essenciais com o restabelecimento de uma política pública de estoque de alimentos

Facilitar a produção e distribuição de frutas, legumes e verduras

Oferecer maior apoio financeiro para a produção de alimentos essenciais para a alimentação da população brasileira

Revogar o teto de gastos imposto pela Emenda Constitucional 95/2016, que compromete a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional

Retomar o Programa Bolsa Família em seu formato original

Custear o acesso e consumo de alimentos saudáveis nas cidades e expandir os equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, como os restaurantes populares e bancos de alimentos

Ampliar o orçamento destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

Aumentar a compra de produtos agroecológicos, estabelecendo metas de aquisição mínima desses alimentos

Facilitar o acesso de indígenas e povos tradicionais ao PNAE

Promover a reforma agrária, com distribuição de terras de forma justa e igualitária

Implantar e fornecer as tecnologias para solucionar os desafios próprios de cada ecossistema brasileiro

Construir políticas de incentivo à produção de alimentos saudáveis

Tudo isso significa que apenas com a criação e fortalecimento de políticas estruturantes é que poderemos, enfim, vencer a fome!

Post por Alisson Machado (@alissondmach).

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ODS 11 | Cidades e comunidades sustentáveis

Já está disponível o 11º episódio da segunda temporada do podcast Comida que Sustenta. 

Neste episódio conversamos sobre o ODS 11 – CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS

Aperta o play!

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Convidados

Lavínia Cardoso

Arquiteta e urbanista com mestrado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Isaias de Araújo

Gerente de controle de vetores da Diretoria Municipal de Vigilância em Zoonoses de Goiânia/GO

Jadson Moreira

Coordenador de fiscalização da Diretoria Municipal de Vigilância em Zoonoses de Goiânia/GO

Ana Maria Bertolini

Nutricionista e pesquisadora em Saúde Global e Sustentabilidade pela Faculdade de Saúde Pública da USP

Materiais

Clique e saiba mais sobre os tópicos abordados em cada quadro do episódio!

Neste episódio abordamos uma notícia: 

“MBL pede que MP enquadre MTST como organização criminosa”.

Ela foi escrita por Gabriela Chabalgoity e publicada pelo portal de notícias Poder 360 no dia 10 de junho de 2022.

 

Para desvendar ponto a ponto, veja a matéria na íntegra | www.poder360.com.br/brasil/mbl-aciona-mp-para-considerar-o-mtst-como-organizacao-criminosa/l

 

Saiba mais

Politize | www.politize.com.br/

Movimento Voto Consciente | votoconsciente.org.br/

MTST | mtst.org/

 

Sobre as Cozinhas Solidárias

Cozinhas Solidárias | mtst.org/mtst/as-cozinhas-solidarias-do-mtst-refeicoes-gratuitas-e-afeto-nas-periferias-do-brasil/

 MTST inaugura Cozinha Solidária em Uberlândia; 150 refeições serão servidas diariamente | Triângulo Mineiro (Portal G1

 Cozinha Solidária do MTST é inaugurada em São Carlos e vai servir 100 refeições por dia | São Carlos (Portal G1)

Quer saber mais sobre o ODS11 – Cidades e comunidades sustentáveis


1. Publicação especial do Sustentarea sobre o ODS 11 | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/10/19/ods-11-cidades-sustentaveis/ 

2. ODS 11 – Histórias de Sucesso:  Mulheres do Gau | www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/10/20/historias-de-sucesso-mulheres-do-gau/ 

3. Acompanhe as métricas no Brasil | odsbrasil.gov.br/objetivo/objetivo?n=11 

 

Saiba Mais:

A cidade de 15 minutos, uma utopia que se aproxima? | www.cartacapital.com.br/blogs/sampape/a-cidade-de-15-minutos-uma-utopia-que-se-aproxima/

 

Receita | CURRY DE MANGA

 

Ingredientes:

1 cebola grande

2 dentes de alho

1 colher (sopa) de azeite

Especiarias a gosto (sugestão: curry em pó, páprica doce, pimenta do reino, cominho em pó)

Sal a gosto

2 colheres (sopa) de vinagre de maçã

2 mangas grandes (bem maduras)

Tofu ou grão de bico cozido

100g de vagem 

1 garrafinha de leite de coco (200ml) 

1 xícara (chá) de água filtrada

Salsinha fresca picada a gosto

 

Modo de Preparo:

1. Corte a cebola, o alho e a manga em pedaços rústicos e reserve;

2. Em uma panela, refogue a cebola no azeite em fogo médio até ficar translúcida, acrescente o alho e os temperos em pó; 

3. Acrescente o vinagre, a manga e a água. Mexa até que a água ferva;

4. Leve a mistura ao liquidificador e bata até ficar um caldo liso;

5. Retorne o caldo à panela e acrescente o tofu (ou grão de bico cozido) e a vagem e cozinhe por alguns minutos;

6. Prove a mistura e ajuste os temperos, se necessário;

7. Por fim, acrescente o leite de coco e mexa bem. Assim que ferver, desligue o fogo e acrescente a salsinha;

8. Sirva com arroz branco ou outro acompanhamento de sua preferência. 

 

Dicas:

• A quantidade de água e leite de coco pode variar de acordo com a consistência desejada, assim como o quanto a manga está madura e se o leite de coco é caseiro

• Os ingredientes são personalizáveis, você pode incorporar outros vegetais, leguminosas e carnes de acordo com a sua preferência e disponibilidade, a única coisa que deve ser mantida são as especiarias

 

Fonte: Ana Maria Bertolini

Instagram: (@anabertolinii)

Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea, com apoio da pró-reitoria de cultura e extensão Universitária da USP

 

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Nadine Marques, Mariana Hase Ueta e
Pâmela di Christine

Curadoria de receitas

Danielle Freitas 

O Sustentarea é coordenado por Aline Martins de Carvalho e Dirce Marchioni, professoras do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Edição

José Vieira dos Santos Júnior

Locução de vinhetas

Daniela Vianna

Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Larissa Leal, Valentina Moreira e Gabriele Bernardoni

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3 receitas com amendoim para além do convencional

O mês de Junho já acabou, mas ainda dá tempo de preparar uma receita deliciosa utilizando o amendoim como protagonista 🥜🥜

Descubra como usar esse alimentos de formas versáteis em 3 preparações variadas 😋

Chá de amendoim

Ingredientes

  • 1/2 xícara (chá) de amendoim torrado sem pele
  • 1 1/2 xícara (chá) de água quente
  • Açúcar mascavo a gosto
  • 1 pitada de canela

Modo de preparo

  1. Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma textura cremosa;
  2. Transfira para uma panela e aqueça;
  3. Adicione a pitada de sal e de canela e mexa;
  4. Sirva quente.

Rendimento: 2 xícaras de chá.

Tempo de preparo: 15 minutos.

Molho de amendoim com missô

Ingredientes

  • 1/2 xícara (chá) de pasta de amendoim
  • 1/4 xícara (chá) de pasta de missô
  • 1/4 xícara (chá) de vinagre de arroz
  • 1 colher (chá) de gengibre em pó
  • 3/4 xícara (chá) de água quente
  • Pimenta-preta em pó a gosto

Modo de preparo

  1. Adicione todos os ingredientes em um processador ou liquidificador;
  2. Bata bem todos os ingredientes até obter um molho liso e cremoso.

Rendimento: 1 1/2 xícara de chá.

Tempo de preparo: 10 minutos.

Dica: Sirva como molho para saladas ou utilize para temperar legumes cozidos no vapor.

Pé de moleque com laranja

Ingredientes

  • 1/2 xícara (chá) de amendoim descascado torrado sem sal
  • 1/4 xícara (chá) de castanha-de-caju torrada sem sal
  • Raspas de 1/2 laranja-baía
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1/2 colher (sopa) de óleo para untar

Modo de preparo

  1. Unte uma assadeira com óleo;
  2. Derreta o açúcar em uma panela no fogo médio até formar um caramelo;
  3. Misture o amendoim, as castanhas e as raspas de laranja no caramelo e despeje-o na assadeira untada;
  4. Deixe esfriar (até endurecer) e retire com uma espátula;
  5. Quebre em pedaços com uma faca e sirva em seguida.

Rendimento: 6 porções.

Tempo de preparo: 20 minutos.

Nos conta aqui nos comentários se você já conhecia alguma dessas receitas 😉

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Políticas Públicas no Brasil e Sistemas Alimentares

Ouça esse post na voz de Monica Rocha.

No Brasil e em outros países, ainda estamos caminhando na discussão sobre políticas públicas e sistemas alimentares.

Antes as políticas eram fragmentadas, visando problemas separadamente, quando começamos a pensar de uma forma mais sistêmica nos últimos anos, a discussão das políticas públicas para sistemas alimentares ganhou força.

As evidências mostram que nenhuma política sozinha vai dar conta de um problema.

Como por exemplo, da obesidade, que é multifatorial.

São necessárias políticas intersetoriais com ações integradas.

O tema que vamos abordar aqui está baseado no relatório “As cinco dimensões dos sistemas alimentares no Brasil”, produzido pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), que realizou uma revisão de literatura sobre o tema, indicando ações para sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis.

Mas afinal do que estamos falando?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (2021):

  • mais de 1,9 bilhão de adultos estão acima do peso no mundo. Destes, mais de 650 milhões são obesos.

No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019) mostram que:

  • 41 milhões de brasileiros estão com obesidade, sendo 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas.

Por outro lado,

  • mais de 800 milhões de pessoas enfrentam a fome no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2021).

Uma pesquisa realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN, 2021) aponta que:

  • 116,8 milhões de pessoas estão em insegurança alimentar no Brasil, sendo que 19,1 milhões passam fome.

Os sistemas alimentares são responsáveis por:

70% da água extraída da natureza,

geram até um terço de gases de efeito estufa

causam 60% da perda da biodiversidade.

Resumidamente, estamos falando de um cenário de sindemia global, que é a sinergia existente entre as três pandemias (desnutrição, obesidade e mudanças climáticas) que coexistem, interagem entre si e compartilham fatores sociais comuns entre suas causas e consequências.

Swinburn et al, 2019

Segundo Swinburn e colaboradores, para atuar nessas três pandemias, existem cinco ciclos que se retroalimentam. As políticas de uma dimensão conversam com as políticas de outras dimensões.

Por isso, a importância de políticas intersetoriais.

Para cada um dos cinco ciclos são sugeridas ações específicas. Vamos ver a seguir?

1. Dimensão dos negócios: as commodities de alimentos para exportação enfraquecem o abastecimento interno.

É necessário priorizar as necessidades de abastecimento do mercado interno, além de valorizar e incentivar a agricultura familiar, promover cadeias curtas de abastecimento e a agroecologia.

Atualmente, temos cinco principais culturas agrícolas que ocupam 70% da área cultivada no país, que são elas: soja, milho, cana, feijão e arroz (IMAFLORA, 2021).

Quando se prioriza a produção em poucos alimentos, isso resulta em uma padronização dos que as pessoas comem e em perda da biodiversidade.

2. Dimensão abastecimento e demanda: a desigualdade no acesso e oferta de alimentos não viabiliza uma alimentação saudável.

São necessárias políticas tais como:

  • a elaboração e implementação de uma política nacional de abastecimento alimentar,
  • garantia de acesso e oferta de alimentos saudáveis e
  • desoneração tributária para a produção e comercialização de alimentos básicos in natura.

Segundo estudos,

a redução do preço de frutas e hortaliças, tanto pelo apoio à cadeia de produção dos alimentos quanto por medidas fiscais, é um promissor instrumento de política pública capaz de aumentar a participação desses alimentos na dieta brasileira.

As previsões indicam que os alimentos não saudáveis se tornarão mais baratos do que os alimentos saudáveis em 2026.

Se reduzimos os preços de frutas, legumes e verduras, estimularíamos o consumo dos mesmos. Porém, observamos uma tendência do aumento ao acesso a alimentos ultraprocessados e cada vez mais baratos.

Algumas iniciativas públicas e da sociedade civil mostram como essas ações são possíveis, como por exemplo,

Projetos como esses são uma garantia da segurança alimentar e nutricional para as comunidades e se tornam uma fonte de renda para os trabalhadores.

Além disso, estimulam circuitos curtos de abastecimento, valorizam a agricultura familiar e a agroecologia.

3. Dimensão ecológica: a produção em larga escala, ligada ao uso intensivo de agrotóxicos, monocultura e pecuária extensiva colaboram diretamente para as mudanças climáticas.

Para mudar esse cenário, é fundamental a implementação de políticas e programas que

  • valorizem as espécies da sociobiodiversidade brasileira;
  • retomem e fortaleçam as políticas públicas de mitigação das mudanças climáticas;
  • e fomentem as práticas agropecuárias de baixo impacto ambiental, tal como: diversificação na produção, incentivo à agroecologia, medidas de controle e redução do uso de agrotóxicos.

A agroecologia avançou a partir de políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Alimentação Escolar (PNAE), que são exemplos de práticas intersetoriais que promovem o acesso aos alimentos.

Há exemplos de políticas que contribuem positivamente para se alcançar uma transição para um sistema alimentar sustentável, entretanto, também há retrocessos, como por exemplo, o aumento do uso de agrotóxicos no Brasil. As evidências mostram um aumento do uso e dos diferentes tipos de agrotóxicos.

4. Dimensão saúde: os sistemas alimentares hegemônicos que privilegiam a monocultura e o consumo de alimentos ultraprocessados estão adoecendo a população.

O que poderia ser feito?

Promoção e proteção do aleitamento materno e alimentação complementar

políticas e ações para o desincentivo ao consumo de produtos ultraprocessados

ações de educação alimentar e nutricional

políticas e ações para a promoção e proteção de ambientes alimentares saudáveis, por meio de medidas regulatórias (publicidade, rotulagem e taxação)

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da UNICEF detalhou práticas de exploração utilizadas pela indústria de fórmulas infantis estimada em 55 bilhões de dólares.

Segundo o documento, mais da metade dos pais, mães e mulheres grávidas está exposta a essas práticas de marketing abusivas que comprometem a nutrição infantil e violam compromissos internacionais.

Além disso, políticas e intervenções alimentares visando reduzir o consumo de produtos ultraprocessados devem considerar a influência dos supermercados no consumo desses produtos.

Um padrão de compra baseado no varejo tradicional constitui uma ferramenta importante para promover uma alimentação saudável no Brasil.

Machado et al,

Ou seja, os supermercados são o principal local de compra dos brasileiros. Destaca-se como esses locais são organizados de forma a induzir a aquisição de certos alimentos.

No caso das medidas regulatórias, os estudos indicam que tributação de bebidas adoçadas, a rotulagem frontal dos alimentos e a publicidade dos alimentos contribuem para sistemas alimentares mais saudáveis.

No Brasil, a rotulagem em formato de lupa foi aprovada em 2020 e pode ser considerada um avanço. Todavia, não existe nenhuma legislação nacional sobre a publicidade de alimentos, além dos diversos conflitos de interesse envolvidos nessa agenda.

5. Dimensão governança: retrocessos nas políticas públicas brasileiras voltadas à segurança alimentar e nutricional (SAN) e ao SISAN minam a transição para sistemas alimentares saudáveis.

Sugere-se:

  • a estruturação de mecanismos de descentralização de Segurança Alimentar e Nutricional para auxiliar estados e municípios a priorizar a transição para sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis;
  • definir um código de conduta e processos que previnam conflitos de interesse e a interferência privada nas decisões de interesse público, como espaços multi-atores (multistakeholders);
  • defesa do marco legal brasileiro alinhado ao atendimento de SAN e do Direito Humano à Alimentação Adequada.

Um exemplo de tais práticas com impacto negativo é a interferência de corporações no PNAE e o que ocorreu durante a Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU) com a participação da indústria.

Também podemos citar o caso da extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea),

Por fim, uma reflexão:

“Até o momento, nossa compreensão dos sistemas alimentares é incompleta”, afirma o especialista. A maioria dos dados existentes se concentra na agricultura – onde começa a cadeia alimentar. Na outra ponta dessa cadeia, as escolhas individuais e os padrões de consumo são fragmentados. Não temos uma imagem clara da porção intermediária da cadeia: o que está acontecendo entre a fazenda e a mesa?”

James Lomax, gerente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

Esse texto foi escrito por

Mônica Rocha, nutricionista, mestre em Políticas Públicas em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz, consultora da ASBRAN, agente PNAE (CECANE UNIRIO), mentora do Sustentarea

cumaru

Receita: Curau com cumaru

Está na hora de conhecer essa semente incrível da Amazônia na sobremesa mais típica das festas de São João ou Festas Juninas!
Cópia de caponata Reels Caponata com coração de bananeira (1)

Ingredientes

    • 3 espigas de milho verde
    • 1 xícara de leite
    • 2 colheres de sopa de açúcar
    • canela em pó à gosto
    • 1 semente de cumaru

Modo de preparo

    1. Comece ralando as espigas de milho para obter uma pastinha.
    2. Em seguida, bata a pastinha de milho ralado com todo o leite no liquidificador.
    3. Coe essa mistura. Despeje a parte líquida em uma panela e acrescente o açúcar.
    4. Coloque em fogo médio e mexa com um batedor de arames sem parar, até que a mistura engrosse.
    5. Leva em torno de 10 minutos. Assim que engrossar, desligue o fogo e misture vigorosamente.
    6. Despeje a mistura nos potes que serão servidos e leve à geladeira.
    7. Após gelar, o curau está pronto! Polvilhe canela em pó e rale a semente de cumaru à gosto para que ela adicione um aroma espetacular e… sirva!

Rendimento: 3 potinhos de sobremesa de curau

Observação: quanto mais maduras (amarelas) as espigas de milho estiverem, mais docinho o curau vai ficar!

Você também pode colocar uma sementinha de cumaru para ferver com o leite e o milho, mas cuidado para não deixar muito tempo pois ela pode amargar o seu curau.

Conte para a gente o que você achou dessa versão de curau!

 

1

4 maneiras de usar quentão em receitas!

Você já tentou usar o quentão em alguma receita?

Nesse friozinho junino, o quentão é sempre uma boa pedida não é mesmo?️

Para quem gosta dessa bebida típica, separamos algumas maneiras diferentes de usá-la que talvez vocês ainda não conheciam.

Brigadeiro de Quentão

Ingredientes

  • 1 lata de leite condensado cozido
  • 200g de creme de leite
  • 1 colher de sobremesa de farinha de trigo
  • 30 ml de quentão

> Rende 25 unidades

> Pronto em 30 minutos

Modo de preparo

  1. Em uma panela coloque todos os ingredientes com exceção do quentão e leve ao fogo até dar ponto de brigadeiro para enrolar.
  2. Nesse momento adicione a cachaça e mexa mais um pouco.
  3. Transfira para um outro recipiente e cubra com filme plástico. Deixe esfriar completamente antes de enrolar.
  4. Enrole e passe no granulado que preferir. Sirva-se!

Bolo de Quentão

Ingredientes

  • 1 pacote de mistura para bolo de fubá
  • 3 ovos
  • 1 xícara de leite
  • 1/2 xícara de quentão
  • 50 g de coco ralado
  • 1 colher de gengibre fresco ralado
  • Canela e açúcar para polvilhar

> Rende 12 pedaços

> Pronto em 60 minutos

Modo de preparo

  1. Coloque na batedeira a mistura para bolo, os ovos inteiros, o leite, o quentão, o coco ralado e o gengibre.
  2. Bata em velocidade alta por 5 minutos.
  3. Despeje em assadeira untada. Leve ao forno pré-aquecido (180°C) e asse por cerca de 35 minutos.
  4. Desenforme sobre o prato em que for servir quando estiver morno, polvilhe com canela em pó e corte em quadradinhos.

Quentão de Morango

Ingredientes

  • 1½ litro de aguardente (cachaça)
  • 50 g de cravo e canela em pau (misturados)
  • 150 g de gengibre
  • 2 kg de morangos
  • 200g de açúcar
  • 3 litros de água

> Serve 3 pessoas

> Pronto em 40 minutos

Modo de preparo

  1. Em uma panela funda, coloque a água e o gengibre. Leve ao fogo baixo.
  2. Quando começar a ferver coloque os morangos cortados ao meio, açúcar, o cravo, a canela e deixe ferver por aproximadamente 30 minutos.
  3. Em seguida, adicione a aguardente e deixe ferver por mais 5 minutos.
  4. Coe e sirva-se!

Cupcake de Quentão

Ingredientes

  • 1 Xícara (chá) de Açúcar
  • 100g de Manteiga
  • 1 Barra de Chocolate ao Leite
  • 1 Xícara (chá) de Quentão
  • 1 Colher (sopa) de Fermento

> Rende 6 cupcakes

>Pronto em 60 minutos

Modo de preparo

  1. Bata as claras em neve. Em uma panela, derreta o chocolate em banho maria.
  2. Em um terceiro recipiente, bata a manteiga e o açúcar até obter uma mistura cremosa.
  3. Sem parar de bater, acrescente gradativamente as gemas. Adicione então o chocolate derretido.
  4. Intercalando, acrescente à mistura o quentão e a farinha, sempre batendo.
  5. Agora sem bater, junte as claras em neve, utilizando uma espátula para mexer.
  6. Adicione o fermento e mexa mais um pouco manualmente.
  7. Despeje a massa nas forminhas e leve ao forno preaquecido por mais ou menos 35 minutos.
  8. Decore como quiser e sirva-se!

Gostou das receitas?

Conta nos comentários se você já fez!

Post por: Ingrid Watson (@ingridwatson.nutri)

Que alimento é esse Gengibre

Que Alimento é Esse? Gengibre

Zingiber officinale

Esse é o nome científico do gengibre, um tubérculo originário do sul da Ásia que chegou ao Brasil por volta do século XVI através dos portugueses e holandeses. Adapta-se bem a climas úmidos e quentes

Principais produtores:

São Paulo, Paraná e Espírito Santo

👉 Sua safra é alta entre os meses de Maio e Junho

 

Seu rizona é a parte mais utilizada, sendo popularmente conhecida por suas propriedades medicinais, ajudando na digestão, na prevenção de náuseas e vômitos e em gripes e resfriados.

👉 Confira uma receita deliciosa de quentão no nosso site: https://bit.ly/quentaosustentarea

Você sabe uma outra forma interessante de como utilizar o gengibre?
Conta para gente aqui nos comentários

Post por: Karina Ejiri (@karinaejiri)

Referências bibliográficas:
1- Livro: 101 culturas Manual de tecnologias agrícolas – 2ª ed
2- Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP)