Da esquerda para a direita: a culinarista Bela Gil, a educadora Ariela Doctors, a vice-coordenadora do Nupens Patrícia Jaime e as também educadoras Juliana Furlaneto e Erika Fischer

A promoção da alimentação adequada e saudável passa, também, pela educação. Nesse sentido, é importante formar educadores dos ensinos fundamental e básico para que eles ajudem as crianças a se reconectar ao alimento e a desenvolver práticas culinárias. É esta a missão do projeto “Cozinhas & Infâncias”, criado pelo Instituto Comida e Cultura (ICC).

A iniciativa foi lançada em fevereiro, com um primeiro encontro presencial do curso de formação de educadores. No total, 45 pessoas participaram do evento, incluindo professores das redes pública e privada de ensino, além de nutricionistas e de profissionais da Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação de São Paulo, entre outros convidados

Para viabilizar o projeto, o ICC – fundado pela culinarista Bela Gil e pelas educadoras Ariela Doctors, Daniella Brochado, Erika Fischer e Juliana Furlaneto – buscou uma parceria com a Escola da Metrópole, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que é responsável pela avaliação dos resultados do projeto. O Nupens participa do “Cozinhas & Infâncias” no escopo do IEA, desenhando a avaliação da formação de professores.

“Além da avaliação do projeto, colaboramos com a curadoria de conteúdo do curso”, diz Patrícia Jaime, vice-coordenadora do Nupens. “É importante salientar que o referencial teórico da formação de professores é o nosso Guia Alimentar para a População Brasileira, que, desde seu lançamento em 2014, traz evidências científicas que apoiam políticas públicas de alimentação e nutrição.” Além de Patrícia, a pesquisadora Betzabeth Slater, também integrante do Núcleo, integra a iniciativa.

A participação do Nupens no projeto dá sequência à disseminação das diretrizes do Guia – uma ideia que já havia sido apontada no texto de introdução do documento. Apesar de todos os brasileiros terem acesso às suas orientações alimentares, alguns – como profissionais de saúde, agentes comunitários, educadores e formadores de recursos humanos – têm papel fundamental na divulgação e na aplicação de seu conteúdo.

Em sua primeira fase, o projeto foca em duas escolas da cidade de São Paulo, sendo uma pública e outra particular. Após essa etapa inicial, o projeto deve ser ampliado, atingindo mais escolas pelo Brasil. Saiba mais sobre o Instituto Comida e Cultura.