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Guia alimentar e sustentabilidade

Em apoio ao Guia Alimentar da População Brasileira vamos falar mais um pouco dele. Agora da sua relação com a sustentabilidade.

Este guia dá importância para a forma de produção e distribuição dos alimentos e privilegia os sistemas alimentares socialmente e ambientalmente sustentáveis.

A orientação: “faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação”, tem em uma das suas razões a social e ambiental.

Razões sociais e ambientais

1) A opção por vários tipos de alimentos de origem vegetal e pelo limitado consumo de alimentos de origem animal implica indiretamente a opção por um sistema alimentar socialmente mais justo e menos estressante para o ambiente físico, para os animais e para a biodiversidade em geral.

2) O consumo de arroz, feijão, milho, mandioca, batata e vários tipos de legumes, verduras e frutas tem como consequência natural o estímulo da agricultura familiar e da economia local, favorecendo assim formas solidárias de viver e produzir e contribuindo para promover a biodiversidade e para reduzir o impacto ambiental da produção e distribuição dos alimentos.

3) A diminuição da demanda por alimentos de origem animal reduz notavelmente as emissões de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento do planeta), o desmatamento decorrente da criação de novas áreas de pastagens e o uso intenso de água.

4) O menor consumo de alimentos de origem animal diminui ainda a necessidade de sistemas intensivos de produção animal, que são particularmente nocivos ao meio ambiente. Típica desses sistemas é a aglomeração de animais, que, além de estressá-los, aumenta a produção de dejetos por área e a necessidade do uso contínuo de antibióticos, resultando em poluição do solo e aumento do risco de contaminação de águas subterrâneas e dos rios, lagos e açudes da região.

5) Sistemas intensivos de produção animal consomem grandes quantidades de rações fabricadas com ingredientes fornecidos por monoculturas de soja e de milho. Essas monoculturas, por sua vez, dependem de agrotóxicos e do uso intenso de fertilizantes químicos, condições que acarretam riscos ao meio ambiente, seja por contaminação das fontes de água, seja pela degradação da qualidade do solo e aumento da resistência de pragas, seja ainda pelo comprometimento da biodiversidade. O uso intenso de água e o emprego de sementes geneticamente modificadas (transgênicas), comuns às monoculturas de soja e de milho, mas não restritos a elas, são igualmente motivo de preocupações ambientais.

O Guia é de livre e fácil acesso, feito para toda a população brasileira. Aproveite as suas informações.

Saiba mais em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf

Defenda o Guia, assine o manifesto da Aliança Pela Alimentação Adequada e Saudável – link no perfil @aliancaalimentacao

Por Giovanna Corsi (@gi.corsi) e Aline Carvalho (@alinemcarvalho1)

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