Cópia de Alimentação Escolar e mandioca (3)

A mandioca na alimentação escolar

Qual a importância da mandioca no contexto da alimentação escolar?

No Brasil, a alimentação escolar é um direito dos estudantes das escolas públicas assegurado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), amparado pela Lei nº 11.947/2009.

Por lei, os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados por nutricionistas, que são responsáveis técnicos do PNAE, contribuindo com:

  • Crescimento e desenvolvimento biopsicossocial;
  • Aprendizagem;
  • Rendimento escolar;
  • Formação de hábitos alimentares saudáveis.

Além disso, as refeições servidas devem respeitar os hábitos alimentares dos estudantes, a cultura alimentar local, a sazonalidade e a diversificação agrícola da região. Dessa forma, a inclusão de alimentos da sociobiodiversidade brasileira, como a mandioca e seus derivados, pode ser impulsionada pelo PNAE.

Em entrevista com Soraya Selem, nutricionista da alimentação escolar do município de Águas de Lindóia – SP, ela ressalta que a introdução de preparações à base de mandioca e seus derivados nas escolas contribui para o desenvolvimento da agricultura familiar local, além de promover práticas alimentares saudáveis entre os estudantes.

Na Cartinha da Rainha, publicada em agosto, falamos sobre a mandioca na alimentação escolar. Aproveite e assine a Cartinha da Rainha para receber, mensalmente, um conteúdo inédito sobre a rainha do Brasil!

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Post por Letícia Gonçalves (@le1ticia) e Fernanda Nascimento (@fenasper).

Cópia de Dia da Amazônia (2)

Dentre os 25 municípios que mais emitem gases do efeito estufa, 21 estão na Amazônia

Dia 5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia, a maior reserva natural do mundo!

A Amazônia Legal é formada por oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. Apesar da inegável importância atribuída a esse bioma, há décadas a Amazônia vem sendo alvo de disputas, impactando diretamente a sua preservação. Dados do SEEG – Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa – mostram que 21 dos 25 municípios que mais emitiram gases de efeito estufa (CO2) no Brasil estão na Amazônia Legal.

São dados de 2019, último ano disponível para consulta, mas que muito provavelmente são atuais. Apesar da queda em relação a 2022, o desmatamento na Amazônia, no primeiro semestre deste ano, foi maior do que o de 2019. Além disso, as queimadas aumentaram nos primeiros meses de 2023. Veja três mapas que ilustram esse cenário!

Os mapas indicam que a principal causa de emissão de gases de efeito estufa na Amazônia foi o desmatamento, especificamente para a atividade agropecuária. Isso mostra o imenso impacto ambiental que a agropecuária causa e a necessidade urgente de ações efetivas que cessem o desmatamento e garantam a preservação do meio ambiente!

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Post por Alisson Machado (@alissondmach).

Principal 07 Corte 60 seg - Quadrado

#07 | A ação começa na terra: Fundo Agroecológico

episódio #07

A ação começa na terra: Fundo Agroecológico

No sétimo episódio principal do podcast Comida que Sustenta, o programa resgata o espírito  de um quadro da temporada passada, o “Mão na massa”, com o intuito de discutir sobre o que tem sido feito para melhorar os sistemas alimentares brasileiros, partindo da terra, com foco na história e atuação do Fundo Agroecológico.

Nossa convidada interna é a Patrícia Mello, mestranda pelo programa de pós-graduação em Sustentabilidade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e membra do grupo que produz este Podcast. Como convidada especial, conversamos com Izabela Alves Borba, que atua como coordenadora de projetos no Fundo Agroecológico (FUA).

Aperta o play!

episódio 07

CONVIDADAS & CONVIDADOS

O Encontro Sustentarea do mês contou com a participação especial:

Patricia Mello

Patrícia Mello

Mestranda em Sustentabilidade na EACH-USP, membra do grupo de trabalho deste Podcast; membra da Associação Agroecológica de Ouro Fino.

Paty Indica:

Fundo Agroecológico – FUA | Link

 Fundo FICA | Link

Associação Agroecológica de Ouro Fino | Link

AAO (Informações sobre a feira agroecológica do Parque da Água Branca aos sábados) | Link

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Izabela Alves Borba

Relações Públicas e gestora de projetos socioambientais; coordenadora de projetos na BAUHINIA eco-social e no Fundo Agroecológico – FUA

Iza Indica:

Livro: Acesso à terra para a agricultura justa (versão digital), Fundo FICA, 2020 | Link 

Livro: Acesso à terra para a agricultura justa (versão física), Fundo FICA, 2020 | Link

 Podcast: Panela de Impressão com Elaine de Azevedo | Link

Apresentação

Pâmela di Christine
Graduada em Nutrição pela FSP/USP e Mestranda em Políticas Públicas e Desenvolvimento na UNILA.

E aí, bora cozinhar?

OMELETE DE PEIXINHO-DA-HORTA COM ABOBRINHA

ingredientes

Modo de preparo

O peixinho tem um ótimo rendimento, ideal para famílias grandes;

As sobras de peixinho podem ser congeladas, para isso, após a higienização,seque bem as folhas e coloque-as em saquinhos ou recipiente adequado para o congelamento.

Por grupo Vivências Biodiversas | Sustentarea.

Quer saber mais?

ACESSE OS LINKS:

Pam Indica:

Livro: A convenção dos ventos: Agroecologia em contos de Ana Primavesi. Editora Expressão Popular | Link

Materiais Sustentarea

Post Sustentarea: Transição agroecológica para sistemas alimentares mais sustentáveis | Link

Post Sustentarea + FUA: Como tornar os sistemas alimentares e a alimentação mais sustentáveis? | Link

Post Sustentarea + FUA: Como chegamos até os sistemas alimentares atuais e por que eles são insustentáveis? | Link

Episódio também em vídeo, assista!

Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea,  núcleo de extensão da USP sobre alimentação sustentável, coordenado pela Aline Martins de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine e Mariana Hase Ueta

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Nadine Marques, Mariana Hase Ueta e
Pâmela di Christine

Curadoria de receitas

Grupo Vivências Biodiversas e Danielle Freitas 

Edição

Mariana Ting

Locução de vinhetas

Daniela Vianna

Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Clarissa Taguchi e Katharina Cruz

Cópia de Mandioca o alimento do Século XXI (2)

Mandioca: O alimento do século XXI

Originária da América do Sul, a mandioca é a base da subsistência dos povos indígenas e está presente no dia a dia do brasileiro sob diferentes nomes, formas de apresentação e preparo.

Em 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) elegeu a mandioca como o cultivo do século XXI. Essa raiz tuberosa, que alimenta mais de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo, é apontada como um dos elementos importantes da resposta aos desafios da promoção de dietas saudáveis e das mudanças do clima.

Dada a sua versatilidade e importância na alimentação brasileira, fizemos um resumo de algumas receitas que utilizam a mandioca e seus derivados pelas diferentes regiões do Brasil.

Quer saber mais sobre a mandioca? Assine a Cartinha da Rainha, nossa newsletter mensal. Clique e acesse!

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Post por Fernanda Nascimento (@fenasper) e Suany Silva (@suany.ms).

Cópia de SOFI 2023

Segurança alimentar e nutricional no mundo

Quais são os desafios e oportunidades para a garantia da segurança alimentar e nutricional considerando os espaços urbanos e rurais? Esse é o tema do SOFI de 2023, relatório lançado anualmente pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e seus parceiros publicam um relatório que apresenta o estado da segurança alimentar e nutricional no mundo e discute estratégias globais para enfrentamento da fome e da má nutrição. O tema central do relatório de 2023 foi a relação entre urbanização, sistemas alimentares e dietas saudáveis no contínuo urbano-rural.

O aumento da urbanização, com quase sete em cada dez pessoas projetadas para viver nas cidades até 2050, está impulsionando mudanças nos sistemas alimentares em todo o contínuo urbano-rural. Essas mudanças representam desafios e oportunidades para garantir que todos tenham acesso a uma alimentação saudável ​​e sustentável.

Oportunidades do contínuo urbano-rural

Os vínculos mais estreitos entre os atores e segmentos dos sistemas alimentares criam oportunidades de maior desenvolvimento econômico e acesso a dietas saudáveis. Essas oportunidades podem ser aproveitadas por meio de investimentos em infraestrutura, bens públicos e capacidades aprimoradas que melhoram a conectividade rural-urbana.

As abordagens para a governança dos sistemas alimentares devem garantir a coerência das políticas entre os contextos locais, regionais e nacionais. Além disso, o investimento público precisa ser aumentado para desenvolver tecnologias e inovações para ambientes alimentares mais saudáveis ​​e elevar a disponibilidade e acessibilidade de alimentos saudáveis e sustentáveis.

Referência:
FAO, IFAD, UNICEF, WFP, WHO. The state of food security and nutrition in the world 2023: urbanization, agrifood systems transformation and healthy diets across the rural-urban continuum. Rome: FAO; 2023.

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Post por Mariana Ting (@mari_ting) e Letícia Maximiano (@leticia.maximiano).

Explica 14 Chamada - Quadrado

Sustentarea Explica | (U)ltraprocessados

Sustentarea Explica

(U)ltraprocessados

Açúcares refinados, gorduras e sódio em excesso, e uma ampla gama de aditivos químicos compõem a tabela nutricional e a lista de ingredientes de diversos produtos que estão disponíveis em abundância nos supermercados: os ultraprocessados – embora essa mistura de ingredientes esteja associada ao aumento das doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

Mas afinal, o que são ultraprocessados e por que são considerados vilões para quem busca uma alimentação saudável e sustentável? A gente te conta neste episódio.

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Quer saber mais?

ACESSE OS LINKS:

Referências

1. Artigo: Carlos Monteiro et al.  The UN Decade of Nutrition, the NOVA food classification, and the trouble with ultra-processing. Public Health Nutrition (2018) | Link 

2. Artigo: Carlos Monteiro et al.  Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutrition (2019) | Link 

3. Documento: Diálogo sobre ultraprocessados: soluções para sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis | Link 

4. Documento: Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a população brasileira (2014) | Link

5. Livro: Michael Pollan. O dilema do onívoro: Uma história natural de quatro refeições (2007).

6. Palestra: Carlos Monteiro no USP Talks. Alimentação Saudável: A ameaça dos ultraprocessados (2019) | Link 

7. Palestra: Patrícia Jaime na Semana da Alimentação. Guia Alimentar da População Brasileira (2021) | Link 

8. Site: Ministério da Saúde. In natura, processados, ultraprocessados: Conheça os tipos de alimentos | Link 

Materiais Sustentarea

Post Sustentarea: Classificação NOVA – Guia Alimentar
| Link

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Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea,  núcleo de extensão da USP sobre alimentação sustentável, coordenado pela Aline Martins de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Patrícia Mello, Nadine Marques, Mariane Hase Ueta e Pamela di Christine

Edição de áudio

Mariana Ting

Locução de vinhetas e Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Clarissa Taguchi e Katharina Cruz

Cópia de Insegurança alimentar e violência de gênero (1)

Fome e violência contra a mulher

Sancionada há um ano, a Lei 14.448/2022 instituiu o Agosto Lilás como o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, fazendo referência à Lei Maria da Penha, assinada em agosto de 2006.

Para promover essa discussão, trouxemos nesta publicação uma das faces da violência de gênero: a fome!

As mulheres não são mais afetadas apenas pela insegurança alimentar em si, mas também por todas as suas repercussões, incluindo a violência.

Apesar de avanços, a desigualdade de gênero ainda se faz presente em nossa sociedade. Devido ao machismo estrutural, que coloca a mulher em posição inferior a do homem, está enraizada a violência de gênero, que pode ocorrer de forma física, psicológica, moral, patrimonial e sexual.

Muitos fatores associados à insegurança alimentar são os mesmos que aumentam a exposição de mulheres à violência:

Muitas vezes, a violência está presente nos locais que deveriam ser os mais seguros às mulheres: as próprias casas. Isso se tornou ainda mais preocupante durante a pandemia de COVID-19, quando o isolamento social foi obrigatório e muitas mulheres ficaram sem as suas fontes de renda.

Privadas de liberdade financeira e confinadas com seus agressores, essas mulheres se viram em um ambiente de insegurança e violência. Uma vez que o machismo estrutural mantém o homem como o provedor da renda familiar e a mulher como a responsável pela alimentação, esta é condenada pela escassez de alimentos, ainda que seja tão vítima quanto seu parceiro.

A fome e a violência de gênero possuem raízes muito interligadas, e a luta por suas erradicações só será possível com a consciência das desigualdades sociais e suas complexidades!

⚠️ Violência doméstica é coisa séria! Se você passa por isso ou conhece alguém nessa situação, ligue para a Central de Atendimento à Mulher no número 180 e denuncie!

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Post por Gabi Manzini (@gabi_pman) e Alisson Machado (@alissondmach).

Cópia de Consumo de carne - 2108 (1)

Como é o consumo de carne pelos brasileiros?

O consumo excessivo de carne, especialmente de carne vermelha, traz uma série de impactos na saúde humana e planetária. Esses impactos vão desde a emissão elevada de gases de efeito estufa e perda de biodiversidade até um maior risco para doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

O consumo de carne bovina, suína e de aves foi introduzido no Brasil pela colonização europeia no século 16, sendo relativamente recente na história da América do Sul. A chegada de animais no território trouxe impactos na ecologia local, conflito com povos indígenas e alterações na cultura alimentar.

Hoje, mesmo regiões que não tinham a carne vermelha como parte da dieta são marcadas pela ingestão desse alimento como parte integral da cultura alimentar. Os dados das duas últimas POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares – mostram que o consumo de carne no Brasil passou por várias mudanças ao longo da última década.

Essas alterações podem estar diretamente relacionadas às variações no preço. O peixe, por exemplo, ficou 2 vezes mais caro. Já as categorias que tiveram um aumento no consumo (porco, aves e carnes processadas) foram aquelas que tiveram o menor aumento de preço.

Por isso, fica a observação: Mesmo que uma ingestão mais baixa de carne esteja associada a uma menor pegada de carbono e redução do risco de doenças relacionadas à alimentação, a diminuição do consumo não deve ser comemorada quando o indivíduo não teve outra escolha.

Outro ponto é que, mesmo que a carne tenha um papel sociocultural relevante, o seu consumo deve ser reduzido, sobretudo em populações com maiores recursos e que podem pagar por uma alimentação saudável e variada. Há diversos substitutos de origem vegetal que podem ser incluídos na alimentação e que estão relacionados a um menor impacto ambiental e melhores condições de saúde!

Referência:

Hase Ueta M, Tanaka J, Marchioni DML, Verly Jr E, Carvalho AM. Food sustainability in a context of inequalities: meat consumption changes in Brazil (2008-2017). Environ Dev Sustain. 2023.

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Post por Gabriel Ferrari (@gabrieltoninf) e Letícia Maximiano (@leticia.maximiano).

ECO 06 Estático quadrado

Sustentarea Eco | Sistemas Agrícolas Tradicionais do Brasil

Sustentarea Eco

Sistemas Agrícolas Tradicionais do Brasil: diversidade para resistência

A produção e exportação de produtos agropecuários voltados, principalmente, para o mercado de grãos e carnes, tem promovido a monocultura como principal sistema de cultivo agrícola brasileiro, privilegiando e concentrando a produção a um número limitado de culturas, desconsiderando o potencial de diversidade de produtos agrícolas do país. Como resistência a esse modelo predominante, os Sistemas Agrícolas Tradicionais (SAT), resistem com práticas baseadas no conhecimento intergeracional, transmitidas e reinventadas por muitas gerações. 

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Material Sustentarea 'ecoado' no episódio

O episódio ecoa a matéria “Sistemas Agrícolas Tradicionais do Brasil”, uma produção da Revista Sustentarea [vol. 5, n.4], realizada em 2021. A matéria foi escrita por Vanessa Costa Cançado Silva e Letícia Machado – membras do Sustentarea
| Link para download 

Outros materiais

Revista Sustentarea – todas as edições
| www.fsp.usp.br/sustentarea/revista-sustentarea/ 

 

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Apresentação

Ana Lucia Romito
Graduanda em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea,  núcleo de extensão da USP sobre alimentação sustentável, coordenado pela Aline Martins de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Ana Lucia Romito

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Ana Lucia Romito e Nadine Marques

Edição de áudio

Mariana Ting

Locução de vinhetas e Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Clarissa Taguchi e Katharina Cruz

Explica 13 Chamada - Quadrado

Sustentarea Explica | (S)istemas agroflorestais

Sustentarea Explica

(S)istemas Agroflorestais

Você sabia que existem sistemas de produções agrícolas capazes de combinar uma grande diversidade de espécies vegetais em uma mesma área, otimizando o uso da terra e oferecendo vantagens tanto no âmbito ecológico quanto econômico?  Conhecidos como Sistemas Agroflorestais, essa prática tem promovido um ambiente equilibrado e saudável para a produção agrícola, contribuindo para a segurança alimentar da população, ao possibilitar o acesso a uma ampla variedade de alimentos para o próprio consumo. As peculiaridades, funcionamento e importância da implementação desse sistema a gente te explica nesse episódio.

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Referências

Artigo: Agroflorestas ajudam a preservar a água | link

Site: Mundo Agroflorestal – Transformando vidas e paisagens com árvores | link 

Publicação: Sistemas agroflorestais para o uso sustentável do solo: considerações agroecológicas e socioeconômicas | link

Publicação: Sistemas-agroflorestais | link 

Audiovisual: Água se planta 2 – Episódio 1. O primeiro passo: Concentrar energia e gerar biomassa. Plantando Água | A Revolução da Agricultura Sintrópica | link

Materiais Sustentarea

Post Sustentarea: Sistemas produtivos: Agroecologia, agrofloresta e biodinâmico | link 

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Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea,  núcleo de extensão da USP sobre alimentação sustentável, coordenado pela Aline Martins de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Patrícia Mello, Nadine Marques, Mariane Hase Ueta e Pamela di Christine

Edição de áudio

Mariana Ting

Locução de vinhetas e Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Clarissa Taguchi e Katharina Cruz

Cópia de Post - Mudanças na alimentação da população brasileira

Como a alimentação do povo brasileiro mudou na última década?

Quando falamos de comida brasileira, é comum lembrarmos do arroz e feijão como nossa marca registrada. Entretanto, um estudo conduzido com dados de duas POF – Pesquisa de Orçamentos Familiares – demonstrou que talvez essa famosa dupla já não esteja tão presente em nossas mesas como imaginávamos. Por meio dos dados dos inquéritos alimentares, coletados por todo o país em 2008-2009 e 2017-2018, os pesquisadores observaram a evolução do consumo alimentar no Brasil.

Observando o infográfico, notamos como a frequência de consumo de arroz, feijão, frutas e laticínios diminuiu

De forma positiva, vemos também que a frequência de ingestão de alguns ultraprocessados foi reduzida, e a de hortaliças teve um pequeno aumento

A redução de carne bovina, também observada, não é um ponto necessariamente negativo, tendo em vista seu elevado impacto ambiental e associação com doenças crônicas. Contudo, sabemos que essa diminuição tem relação com o aumento do preço, e não acontece de forma espontânea para toda a população – ou seja – não temos como comemorar esse resultado.

Alguns pontos merecem destaque:

Apesar da diminuição da ingestão de alguns ultraprocessados, eles seguem na lista dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros. A redução do consumo de alimentos tradicionais, como arroz e feijão, e aumento do consumo de sanduíches, sinalizam piora na alimentação!

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Post por Gabi Manzini (@gabi_pman) e Alisson Machado (@alissondmach).

Doutorado (1)

Processo seletivo: Bolsas FAPESP de Iniciação científica e doutorado

O Sustentarea está com processo seletivo aberto para Bolsas FAPESP de Iniciação Científica e Doutorado vinculadas ao projeto “A complexidade dos sistemas alimentares brasileiros e a sindemia global: simulações e propostas de ação”, liderado pela professora Aline Carvalho de Carvalho (Departamento de Nutrição da FSP/USP e coordenadora do Sustentarea). As inscrições vão até 10/09/2023.

 

Bolsa para Iniciação Científica

As principais atividades do(a) bolsista serão:

– Auxiliar e contribuir com revisões da literatura sobre sistemas alimentares e sindemia global;

– Participar ativamente das reuniões e discussões do grupo.

Perfil do candidato(a)

– Deve estar cursando graduação em nutrição (ou área saúde) no estado de São Paulo;

– Deve ter bom desempenho acadêmico, evidenciado pelo histórico escolar;

– Deve estar em dia com os compromissos com a FAPESP (entrega de relatório e prestação de contas);

– Não receber outra bolsa de pesquisa;

– Estar ciente dos processos e responsabilidades com a FAPESP (https://fapesp.br/bolsas/ic e www.fapesp.br/sage);

– Ter interesse na temática de alimentação sustentável e sistemas alimentares e com experiência prévia em revisão de literatura.

Informações sobre a vaga

– Carga horária mínima: 12 horas semanais presenciais na FSP/USP;

– Duração: 12 meses (sem prorrogação);

– Valor da bolsa: R$ 853,80 + 10% de reserva técnica do valor anual da bolsa;

– Início previsto: outubro de 2023;

– Preencher o formulário de inscrição até dia 10/09/2023.

Bolsa para Doutorado

As principais atividades do(a) bolsista serão:

– Desenvolver modelagens matemáticas do sistema alimentar brasileiro e estimativa dos impactos do sistema alimentar na sindemia de desnutrição, obesidade e mudanças climáticas nas diferentes regiões e estados brasileiros;

– Participar ativamente das reuniões e discussões do grupo.

Perfil do candidato(a)

– Deve ter mestrado recém-concluído no prazo normal e excelente histórico escolar na graduação e na pós-graduação;

– O mestrado deve ter sido preferencialmente na área de Nutrição em Saúde Pública, Estatística, Computação ou áreas afins, incluindo publicação de artigos ou capítulos de livro como produção derivada da pesquisa do mestrado;

– Deve estar em dia com os compromissos com a FAPESP (entrega de Relatório Científico e Prestação de Contas);

– Deve estar ciente das normas, formulários e procedimentos disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/dr e www.fapesp.br/sage;

– Não receber outra bolsa de pesquisa, salário ou remuneração.

Informações sobre a vaga

– Carga horária: dedicação exclusiva de forma presencial na FSP/USP;

– Duração de até 4 anos; 

– Valor da bolsa: R$ 3.694,80 (primeiro ano), R$ 4.572,90 (a partir do segundo ano) + reserva técnica e auxílio instalação (caso seja necessário);

– Início previsto: outubro de 2023.

– Preencher o formulário de inscrição até o dia 10/09/2023

– Após este processo seletivo, será necessário realizar a inscrição no processo seletivo do Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da FSP (para mais informações em relação ao processo do doutorado e documentos necessários, acesse: https://www.fsp.usp.br/pos/programas/nutricao-em-saude-publica/)

 

Dúvidas: mande um e-mail para giovannagarrido@usp.br ou laisfdias@usp.br

Cópia de Agronegócio (2)

Como o agronegócio foi formado no Brasil?

É quase impossível ser brasileiro e não ter escutado o termo agronegócio pelo menos algumas vezes na vida. Mas você já se perguntou como ele surgiu?

Se engana quem pensa que o agronegócio surgiu de forma espontânea. Muito antes de tentar ser pop em terras brasileiras, o setor foi criado nos Estados Unidos por um grupo de estudantes de Harvard.

O AGRONEGÓCIO NO BRASIL

O conceito de agronegócio (ainda agribusiness, na época) surgiu no Brasil na década de 1950. Vale citar que, em 1957, estava em processo a instalação das indústrias de base no Brasil, o que possibilitou uma internalização das unidades de fabricação de máquinas e equipamentos agrícolas.

O agronegócio se apoiou no discurso da luta contra a fome e a desnutrição no mundo, alavancada pela Revolução Verde, e surgiu na esfera pública brasileira vinculado ao âmbito alimentar. Já na década de 1970 se debatia a grande concentração de terras e a questão fundiária. Contudo, a reforma agrária foi deixada de lado visando a produtividade.

Mas nem sempre o agronegócio teve a força que tem hoje. Nas décadas de 1980 e 1990, esse setor recebia cada vez menos investimentos governamentais. Contudo, trazendo um discurso de combate à fome, a Associação Brasileira de Agribusiness – Abag – e, também os movimentos sociais, pressionaram o governo para maiores investimentos na produção agrícola.

No final dos anos 1990 e início dos anos 2000 o agronegócio ganhou força, passando a receber investimentos e ver a produção de commodities aumentar consideravelmente ao longo das décadas. Contudo, sabemos que a produção de alimentos, não apenas no Brasil, tem sido vista sobretudo do ponto de vista econômico, sem de fato considerar a segurança e a soberania alimentar da população.

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Post por Roberta Cronemberger (@roberta_cronemberger) e Alisson Machado (@alissondmach).

Explica 12 Estático - Quadrado

Sustentarea Explica | (R)evolução Verde

Sustentarea Explica

(R)evolução Verde

Você sabe o que é Revolução Verde e a sua influência no modelo agrícola atual? Neste episódio, a série ‘Sustentarea Explica’ viaja para as raízes desse marco histórico, que ocorreu entre as décadas de 1940 a 1970.

Esse novo modelo, que atraiu diversos investimentos da indústria, foi responsável por um notável aumento na produção agrícola em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento da Ásia, América Latina e África. No entanto, paradoxalmente, o número de pessoas enfrentando a fome e a desnutrição no mundo não foi reduzido de acordo com o que era esperado ou prometido. São esses aspectos positivos e contraditórios que fazem parte desse tema complexo, que o programa discute e te ajuda a entender de forma simplificada, esmiuçando as suas principais particularidades.

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Quer saber mais?

ACESSE OS LINKS:

Referências

1. Caderno: ‘Segurança Alimentar’ | Link

2. Artigo: Desafios para o sistema alimentar global | Link 

3. Documento: The State of Food and Agriculture | Link

4. Artigo: Cooperação científica internacional: estilos de atuação da Fundação Rockefeller e da Fundação Ford | Link

5. Livro: História das agriculturas no mundo | Link

6. Tese: A Implantação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil: seus limites e desafios | Link

Materiais Sustentarea

Post Sustentarea: Como chegamos até os Sistemas Alimentares atuais? | Link

Episódio também em vídeo, assista!

Ficha Técnica

O Comida que Sustenta é uma produção do Sustentarea,  núcleo de extensão da USP sobre alimentação sustentável, coordenado pela Aline Martins de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Coordenação

Nadine Marques

Apresentação

Pâmela di Christine

Apoio à pauta, roteiro e pesquisa

Patrícia Mello, Nadine Marques, Mariane Hase Ueta e Pamela di Christine

Edição de áudio

Mariana Ting

Locução de vinhetas e Trilhas sonoras

Daniela Vianna e Fernando Kuraiem

Materiais de divulgação

Clarissa Taguchi e Katharina Cruz

Cópia de Agosto dourado (1)

6 motivos que tornam a amamentação tão importante

Pense em um alimento que vale ouro. Não dá para imaginar outro que não o leite materno, não é mesmo?

É por isso que a cor de agosto é o dourado, já que a amamentação representa o padrão-ouro da alimentação até o sexto mês de vida!

E por que essa prática é tão importante? Veja os seis motivos destacados no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos!

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Post por Alisson Machado (@alissondmach).