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Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela

2016 – Atual

Análise e construção cooperativa de soluções para a prevenção de acidentes de trabalho em empresa de transportes ferroviários metropolitanos

Projeto certificado pela empresa Companhia Paulista de Trens Metropolitanos em 17/11/2016.

Descrição: Este projeto tem como objetivos: a) contribuir para a segurança dos trabalhadores e dos usuários da CTPM em sintonia com a missão da empresa; b) conhecer as origens organizacionais e sistêmicas dos acidentes de trabalho e contribuir para substituição das explicações reducionistas (acidente causado por culpa da vítima); c) colher subsídios para melhorar a eficiência dos processos do MPT, especialmente no âmbito do inquérito citado, no sentido de atingir sua finalidade procurando regularizar e mediar as relações entre empregados e empregadores em defesa dos direitos e interesses coletivos; d) promover a cultura da prevenção que se sobrepõe a da reparação. Para tanto será necessário realizar os seguintes procedimentos: a) Análise de documentos; b) Entrevistas individuais e coletivas; c) Observação e gravação da atividade; d) Reanálise de acidentes de trabalho com a aplicação do Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho (MAPA); e) Análise Coletiva do Trabalho e grupos focais; f) Oficina de Capacitação; g) Aplicação do Laboratório de Mudanças (LM); h) Análise dos dados obtidos; i) Elaboração de propostas com ferramentas a serem testadas e usadas na construção de um novo modelo de atividade; j) Implementação desse novo modelo de atividade..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) / Mestrado profissional: (1) .

Integrantes: Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela – Coordenador / Manoela Gomes Reis Lopes – Integrante / ILDEBERTO MUNIZ ALMEIDA – Integrante / Silvana Zucolotto – Integrante / Guilherme Augusto Gonçalves Santos – Integrante / Leandra Antunes – Integrante / Cristiane Queiroz Barbeiro Lima – Integrante / Daniela Tavares – Integrante.
Financiador(es): (FAPESP) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

2016 – Atual

Desenvolvimento do Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes (MAPA) para incorporação do aprendizado organizacional

Descrição: O Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA permitiu análises muito mais ricas e profundas dos determinantes de acidentes de trabalho, se chegando a diagnósticos mais detalhados e precisos do contexto humano e social que levam aos acidentes, assim como recomendações mais amplas e de longo prazo. Apesar dos grandes avanços na forma de entender os determinantes dos acidentes e nas ferramentas de análise, nota-se que essas recomendações, que são feitas em sua maioria por profissionais especialistas, são implementadas de forma limitada pelas organizações. Tal desafio se dá em boa parte pela falta de envolvimento e protagonismo dos trabalhadores e da gerência da empresa na elaboração do diagnóstico e das recomendações. Uma das hipóteses é que a forma de condução da investigação centrada na figura do especialista não possibilita a confrontação de vários pontos de vista limitando o aprendizado organizacional. Visando resolver essa limitação, estão sendo conduzidos Workshops composto por um grupo interdisciplinar de diferentes pesquisadores e usuários do MAPA visando a uma análise e re-construção da ferramenta. O projeto busca combinar o MAPA com uma abordagem teórica-metodológica da Teoria da Atividade, especialmente o Laboratório de Mudanças. Este projeto tem como objetivo apresentar uma hipótese de dimensões de desenvolvimento da atividade de análise e prevenção de acidentes, e consequentemente os aspectos que o novo MAPA deverá ser capaz de transformar..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) / Mestrado profissional: (1) / Doutorado: (2) .

Integrantes: Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela – Coordenador / José Marçal Jackson Filho – Integrante / Manoela Gomes Reis Lopes – Integrante / Sandra Donatelli – Integrante / ILDEBERTO MUNIZ ALMEIDA – Integrante / GOMES, M. H. P. – Integrante / Marco Antonio Pereira Querol – Integrante / Simone Alves dos Santos – Integrante / ALESSANDRO JOSÉ NUNES da SILVA – Integrante / Raoni Rocha – Integrante / Silvana Zucolotto – Integrante / Guilherme Augusto Gonçalves Santos – Integrante / Leandra Antunes – Integrante / Sandra Lorena Beltran Hurtado – Integrante / Eugênio Pacelli Diniz – Integrante.

2016 – Atual

Prevenção de acidentes na atividade de distribuição de energia elétrica: uma proposta de desenvolvimento colaborativo por meio do Laboratório de Mudanças

Descrição: Os acidentes de trabalho no setor elétrico do Brasil são comuns e graves. A acidentalidade neste setor entre 1999 a 2013, foi em média 4,8 vezes maior que a dos demais setores formais da economia no Brasil. E especificamente no estado de São Paulo este setor tem incidência de acidentes típicos, taxas de mortalidade e taxas de letalidade que superam entre duas e dez vezes a média do estado. No trabalho de dissertação ?Análise organizacional de acidentes de trabalho no setor de distribuição de energia elétrica?, Silva expõe como a maior parte das atividades de manutenção em redes de energia elétrica de distribuição se dá trabalhando em linhas vivas de alta tensão. Em todos os serviços executados em instalações elétricas deveriam ser prioritariamente adotadas medidas de proteção coletiva como a desenergização da linha, conforme estabelece a Norma Regulamentadora (NR) nº 10, do Ministério do trabalho e Emprego. O aterramento temporário é outra medida de segurança importante para a proteção do eletricista para a realização destas intervenções em linha energizada, bem como o desligamento do Religador Automático (RA) que tem a função de desligar/religar o sistema de rede quando ocorrem situações que levam ao curto circuito na rede. No entanto o sistema opera com uma lógica de minimização do tempo de interrupção do fornecimento de energia para os consumidores e, na ocorrência de um curto circuito o RA automaticamente reabastece o fornecimento de energia mesmo quando a linha está sendo sob intervenção dos operadores de manutenção. Boa parte destes serviços de manutenção são realizados por empresas terceirizadas, cujos trabalhadores apresentam risco de acidentes muito mais elevado que os setores próprios. Os trabalhadores terceirizados não tem autonomia para pedir desligamento do RA, pois o contrato estabelece prazo final de entrega do serviço, com multa em caso de ultrapassar este prazo. Trabalhar com a linha energizada, mesmo contrariando a normativa de segurança, é determinação da empresa concessionária, para atender a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) como forma de diminuir o tempo de interrupção do fornecimento de energia aos consumidores. A qualidade no fornecimento de energia medido pelo tempo e pelo número de vezes que o consumidor ficou sem energia tem impacto na tarifa que é estabelecida pela ANEEL. A privatização do setor realizada na década de 1990 resultou em uma intensificação da terceirização, sendo o setor elétrico atualmente um dos setores da indústria que mais terceiriza a mão de obra. A terceirização baseia-se numa lógica de redução de custos, que por sua vez resultou na precarização do trabalho, enfraquecimento das práticas e cuidados de segurança, diminuição dos programas de treinamento e contratação de terceiros desprotegidos cognitivamente. Partindo do pressuposto que os acidentes são frutos de contradições no sistema ou numa rede de Sistemas de Atividade, que no caso não envolve somente a empresa concessionária e as empresas contratadas (terceiras), mas também o nível regulatório (ANEEL), entende-se que são necessários esforços articulados em vários níveis, que tenham como objetivo identificar e equacionar, por meio de intervenção formativa, as contradições atuais e históricas que explicam as anomalias e distúrbios aqui sumarizados. Para que isto seja possível a metodologia do LM possibilitará o engajamento dos atores no ciclo de aprendizagem de modo a identificar as contradições e repensar e remodelar o sistema (ou a rede) de atividade, para que esta se torne mais saudável e segura. O presente projeto pretende servir a este objetivo. OBJETIVO Tornar a atividade de distribuição de energia elétrica da região de Campinas, SP, mais dinâmica, significativa e segura, melhorando a eficiência, o bem-estar e a redução dos acidentes relacionados ao trabalho..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Doutorado: (1) .

Integrantes: Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela – Coordenador / Marco Antonio Pereira Querol – Integrante / ALESSANDRO JOSÉ NUNES da SILVA – Integrante / Sandra Lorena Beltran Hurtado – Integrante.
Financiador(es): (FAPESP) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Auxílio financeiro.

2016 – Atual

De olho na relação saudável, sem violência, entre agentes de apoio socioeducativo e internos da Fundação Casa de Campinas

Descrição: Implantar o Laboratório de Mudanças, método finlandês de intervenção formativa que visa mudanças organizacionais no local de trabalho, em que os profissionais colaboram com os pesquisadores – interventores por meio de encontros periódicos entre as partes (trabalhadores, gestores, e nesse caso com os internos), com o objetivo de identificar os determinantes no processo saúde ? doença/acidentes dos agentes socioeducativos, que assim como os demais atores, terão a oportunidade de expressar os incômodos que permeiam sua função. (VIRKKUNEN; NEWNHAM, 2015) Com isso, a escolha de medidas gerenciais e uma nova reconceituação do objeto da atividade da Fundação Casa pode ser subsidiada com elementos concretos podendo de fato reformular a atividade sócio educativa, tornando-a mais sustentável e diminuindo eventos e episódios desagradáveis que destoam da função social proposta pela instituição..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) .

Integrantes: Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela – Coordenador / TAKAHASHI, MARA ALICE BATISTA CONTI – Integrante / Luciana Pena Morgado – Integrante / Silvio Beltramelli Neto – Integrante.
Número de orientações: 1