Fluxo e sistemática de acolhimento e adaptação de atividades e rotinas considerando as necessidades de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com deficiências (PcD)
Portarias associadas

Informações sobre as etapas do fluxo
1. Acolhimento e parecer
- Estudantes de graduação e de pós-graduação, servidores técnico-administrativos, docentes e pós-doutorandos podem protocolar junto à CIP um pedido de reconhecimento do diagnóstico de TEA e deficiências e apresentar necessidades para um plano de adaptações em suas rotinas de estudo ou trabalho.
- A CIP acolhe, avalia diagnóstico e sistematiza necessidades.
2. Comissões envolvidas: Comissão de Graduação, Comissão de Pós-Graduação, Comissão de Pesquisa e Inovação, Comissão de Cultura e Extensão, Congregação, Conselho Técnico-Administrativo da Unidade, conforme o caso
- Construir um plano de adaptação a partir da sistematização de necessidades encaminhada pela CIP;
- Estabelecer diálogo com estudantes, trabalhadores ou docentes em questão para monitorar processos adaptativos;
- Compartilhar com a CIP o plano construído.
3. Elaboração do plano de adaptações: suportes atitudinais, informacionais e/ou pedagógicos podem ser considerados para a elaboração do plano
- Necessidades do cotidiano de aula, como uso de fonte maior em slides;
- Diversificação de estratégias avaliativas (adaptação de provas, leitura oral da prova, consulta a fórmulas por dificuldade de memorização, outros);
- Diversificação de estratégias pedagógicas, contemplando múltiplas formas de ensino;
- Explicações de procedimentos de forma regular e como rotina em períodos do início, meio e fim das atividades;
- Acompanhamento de professor tutor ao longo do curso;
- Uso de fone de ouvido;
- Preferência por tarefas no formato individual;
- Tempo adicional para tarefas/trabalhos, provas e outras formas de avaliação;
- Sala de acolhimento para pessoas com TEA;
- Assistência para realização de provas;
- Separação de tarefas em blocos (partes);
- Atividades sem apresentação oral em público ou interação social;
- Material de apoio com fórmulas que precisem memorização;
- Ajuste no cronograma de atividades;
- Esclarecimentos a docentes e funcionários;
- Reuniões periódicas com docentes e funcionários.
4. CIP avalia
- Diálogo entre CIP e Comissão envolvida até acordo sobre o plano;
- CIP insere plano no sistema Sankofa.
5. Implementação do plano
- As Comissões implementam o plano, mobilizando docentes, chefias e servidores técnico-administrativos envolvidos;
- CIP e demais Comissões devem buscar mobilizar recursos institucionais para efetivação das medidas adaptativas, e a CIP buscará mobilizar apoios e suportes técnicos para gradualmente ampliar saberes coletivos sobre manejo dos processos adaptativos.
6. Acompanhamento semestral
- As Comissões envolvidas estabelecerão rotina administrativa semestral para informar os docentes responsáveis pelas disciplinas, no caso de aluno matriculado, e chefias diretas, no caso de docentes e servidores técnico-administrativos com TEA e deficiências, sobre a necessidade de adotar as adaptações aprovadas;
- A CIP realizará um fórum semestral com interessados para acompanhamento dos processos.