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Projeto da FSP-USP lança cartilha sobre violência doméstica e sexual na pandemia

A cartilha informa como identificar as agressões e onde procurar ajuda. Imagem: Instituto Socioambiental.

Durante a pandemia de COVID-19, foi reportado um aumento do número de casos sobre violência doméstica no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do Brasil, assim como no resto do país. Com o intuito de reforçar o acesso à informação, um projeto coordenado pelo professor José Miguel Nieto Olivar, do Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade da Faculdade de Saúde Pública, lançou a cartilha “Violência doméstica e violência sexual em tempos de pandemia. Redes de apoio e denúncias: você não está sozinha” em agosto de 2020. Quem liderou todo o processo coletivo de realização da cartilha foi a mestranda da FSP-USP Dulce Mendes Morais.

O projeto intitulado “Violência, Gênero e Mulheres Indígenas no Rio Negro” conta com o apoio da FAPESP e é feito em colaboração com o Departamento de Mulheres Indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (DMIRN/FOIRN), o Instituto Socioambiental e o Observatório da Violência de Gênero no Amazonas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O objetivo é aumentar a produção de conhecimento sobre a violência contra mulheres indígenas e favorecer processos locais de formação e de fortalecimento de redes de cuidado.

Além disso, as mulheres da FOIRN possuem a campanha “Rio Negro, Nós Cuidamos!”, na qual buscam garantir segurança alimentar, direito à informação e promoção de saúde para os 23 povos indígenas do rio Negro, Amazonas, prevenindo também a disseminação do coronavírus.

Dessa forma, a cartilha foi construída a partir do diálogo com mulheres indígenas e instituições, ressaltando a importância das redes de apoio, principalmente no momento de pandemia. Nela, há informações para identificar as agressões e de onde procurar ajuda, assim como orientações sobre violência contra crianças e adolescentes.

 

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Fonte: Instituto Socioambiental e FOIRN.