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Mais frutas, hortaliças e feijão entraram na mesa do brasileiro durante a pandemia, mostra Estudo NutriNet Brasil

Feira Livre. Foto: Luiz Fernando Reis/ Flickr

O Estudo NutriNet Brasil, maior estudo de coorte sobre alimentação e saúde do brasileiro, traz resultados preliminares animadores em seu primeiro artigo, a ser publicado em breve na Revista de Saúde Pública. O brasileiro está comendo mais alimento in natura durante a pandemia COVID-19, o que é muito positivo, já que alimentos não processados ajudam a melhorar as defesas imunológicas do organismo.

É o que mostra o pesquisador principal do estudo, professor Carlos Monteiro, do Departamento de Nutrição da FSP-USP, em entrevista ao G1. A matéria mostra que, no geral, no Brasil, o consumo de alimentos saudáveis como hortaliças, frutas e feijão aumentou de 40,2% para 44,6% durante a pandemia. Por outro lado, ocorreu um aumento de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste e entre pessoas de escolaridade mais baixa.

Segundo o professor, o maior consumo de alimentos naturais pode ser explicado pela mudança de rotina durante a pandemia, já que as pessoas passam mais tempo em casa e, por isso, estão cozinhando mais desses alimentos.

O estudo, conduzido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, sediado na FSP-USP, teve início em janeiro de 2020 e já entrevistou 10 mil pessoas em todo o Brasil. O trabalho tem apoio da FAPESP no âmbito do projeto temático “Consumo de alimentos ultraprocessados, perfil nutricional da dieta e obesidade em sete países”.

Acesse a matéria completa do G1 aqui

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