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FSP-USP ganha visibilidade e novos públicos em ano de pandemia

O site da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e suas mídias sociais (Twitter, Instagram, Facebook, YouTube) tiveram maior visibilidade e acréscimo de um público jovem e majoritariamente feminino, especialmente no ano de 2020, marcado pelo evento da pandemia de COVID-19. 

No site da faculdade foram quase 80 mil pageviews (visualizações) em dezembro, um aumento de 9% em relação ao mês de novembro de 2020, sendo que 59% eram de novos visitantes. Além do Brasil, o site é acessado por internautas de países como Estados Unidos, Colômbia, Canadá, Moçambique, Cabo Verde, Argentina, Reino Unido e Chile.

O Instagram, por exemplo, atingiu quase 26 mil seguidores, contabilizados até 23 de dezembro, sendo que mais de 10 mil novas contas foram alcançadas pelos posts só no último mês do ano. O público que visita o perfil, a maioria na faixa etária de 25 a 44 anos de idade. é composto de 76% por mulheres.

Além da COVID-19, os posts do Instagram que mais ganharam visibilidade foram os relacionados aos cursos de verão e os de especialização oferecidos pela FSP-USP. 

Também tiveram grande visibilidade os temas de alguma forma ligados aos professores mais renomados das diversas áreas da saúde pública, mostrando que os porta-vozes das respectivas áreas são grandes influenciadores e carreadores de públicos diversos. Alguns exemplos são os posts do professor Carlos Augusto Monteiro e também da professora Eunice Aparecida Bianchi Galati, que estão entre os de maior alcance nessa plataforma.

O aumento de público também foi sensível no YouTube, já que a FSP-USP começou, desde as primeiras semanas do isolamento social, a promover debates e webinars relacionados especificamente à pandemia. Atualmente a plataforma conta com quase 8 mil inscritos, sendo que em março de 2020 eram aproximadamente 2 mil.

Nos meses iniciais da pandemia, quando as taxas de transmissão e de mortalidade começaram a crescer no Brasil, a procura da imprensa por especialistas da Saúde Pública também cresceu, num patamar nunca visto. “A procura de porta-vozes especializados para interpretar os fatos de saúde pública nunca foi tão grande como neste momento pandêmico”, diz o assessor de imprensa  Marcellus William Janes, que atua há 23  anos na seção. Segundo Marcellus, isto pode ser atestado pelas publicações referentes ao tema da COVID-19 na seção FSP na Mídia”, que antes da pandemia trazia matérias diversificadas referentes à saúde pública, sendo que nos meses recentes as reportagens relacionadas à doença predominavam.

Para fazer frente à demanda da imprensa e da sociedade, a equipe de comunicação da FSP criou uma página especialmente voltada ao tema COVID-19, mostrando as pesquisas e ações em andamento da FSP-USP no que se refere à temática. Além disso, também foi criada uma página institucional com informações diversas referentes à pandemia, relacionadas a temas externos e internos da FSP, e que pode ser conferida aqui.

“A Faculdade buscou atender prontamente às demandas da sociedade, colocando seus docentes, funcionários, alunos e pesquisadores a serviço das informações necessárias. Certamente não conseguimos captar a totalidade de tudo o que foi publicado na mídia. Mas até onde conseguimos, levantamos, neste ano de 2020, aproximadamente 675 pedidos de entrevistas e solicitações diversas da imprensa. As matérias foram publicadas em veículos da imprensa nacional e internacional”, afirma Marcellus.

Além disso, a Divisão de Divisão de Produção Digital (DVPDIG) foi ágil em atender às novas demandas, tanto de alunos, quanto de professores e público externo, o que inclui desde o fornecimento de equipamentos e softwares para acesso remoto dos alunos às aulas, até às demandas do dia-a-dia relacionadas a suporte à microinformática e uso de aplicativos em geral. Segundo Leni Pires, responsável pela Divisão, “ a FSP-USP manteve o acesso à internet e a todos os serviços relacionados a rede e segurança, através do monitoramento constante e da aplicação de atualizações dos sistemas, evitando invasões de hackers e/ou acessos indevidos”.

Texto: Sylvia Miguel/FSP-USP