Pesquisa realizada no âmbito do programa de iniciação científica da FSP-USP, com apoio do CNPq, mostrou que mais de 60% dos municípios brasileiros não dispunham de registros com informações válidas sobre a concentração de fluoreto nos sistemas de abastecimento de água. As conclusões referem-se ao ano de 2015.

Do total de 5570 cidades brasileiras, somente 32,5% tinha informações que atendiam ao Programa Nacional de Vigilância da Água em relação ao parâmetro fluoreto. Entre as cidades que são beneficiadas pela fluoretação da água, uma tecnologia de ajuste da concentração de fluoreto para fins de prevenção da cárie dentária, metade delas não atendiam as diretrizes nacionais de vigilância a fim de assegurar a qualidade da política pública.

O estudo “Cobertura dos dados de fluoreto em sistemas de abastecimento de água usando o software R”, foi publicado na íntegra em 29/03/2022 na Revista de Saúde Pública e pode ser lido aqui.