Da esq. p/ dir.: Keila Valente Santana, Profa. Helena Ribeiro, enfermeira Ângela e Walter Manso, diretor do SESA. Imagem: Arquivo Pessoal.
No dia 10 de agosto de 2022, as pesquisadoras Keila Valente de Santana e Sofia L. Oliver, respectivamente, doutoranda e pós-doutoranda do Programa Saúde Global e Sustentabilidade da FSP-USP, e a Profa. Helena Ribeiro, orientadora do mesmo programa, apresentaram os resultados de uma pesquisa realizada em 2019 em Araraquara, sobre o status de vitamina D em mulheres. A apresentação contou com a presença do diretor do Serviço Especial de Saúde de Araraquara (SESA), Dr. Walter Manso, além de 40 participantes da pesquisa e estagiárias do SESA, serviço ligado à Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP que, além de prestar serviços de saúde à população local, funciona como campo de pesquisa e estágio para estudantes e professores da FSP-USP.
A pesquisa teve financiamento por prêmio, com recursos da UGPN – University Global Partnership Network. O objetivo foi saber a situação de absorção de vitamina D, hábitos e estilo de vida, consumo alimentar, sintomas de saúde mental e radiação solar a que estiveram expostas 101 mulheres saudáveis com mais de 35 anos, residentes de Araraquara.
Conhecida como “Morada do Sol”, a cidade foi escolhida por sua latitude privilegiada em termos de incidência de radiação solar. A pesquisa mostrou que donas de casa e profissionais da limpeza foram as que mais se expuseram ao sol. As profissionais da área administrativa, de saúde e de beleza foram as que menos se expuseram ao sol. Mulheres que tomaram banhos de sol prolongados não tiveram maiores níveis de vitamina D.
O principal achado é que, de forma geral, ficar ao sol durante 15 minutos, no caso das peles mais claras, e 30 minutos a 1 hora, no caso das peles mais escuras, é suficiente para que exista estímulo da produção de vitamina D. Conheça a pesquisa em detalhes aqui.
Os presentes elogiaram o empenho em divulgar os resultados obtidos junto às envolvidas, como forma de integrar a sociedade à universidade, além de ressaltar a importância da pesquisa científica para a formulação de políticas públicas de saúde.