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FSP-USP realiza oficina sobre cartografia social no dia 30 de novembro

No dia 30 de novembro, acontece a oficina “Discursos em disputa: conceitos e práticas da cartografia social para mobilização e participação” no Laboratório de Informática da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A oficina será realizada em dois horários: às 13h00 e às 15h30, tem duração de duas horas e meia, é gratuita e certificada pela Prefeitura de São Paulo.

A oficina, oferecida pelo Programa Agentes de Governo Aberto da Prefeitura de São Paulo e aprovada entre mais de 160 propostas, é resultado da pesquisa de doutorado de Leonardo Musumeci, orientada pelo prof. Dr. Leandro Luiz Giatti, e das ações de difusão científica de um grupo de estudos dedicado à investigação de potencialidades do mapeamento participativo.

Além disso, o evento integra o conjunto de atividades extra-curriculares do projeto “Educação, saúde e assistência social: redes complementares na proteção social básica”, co-coordenado pela Profa. Cleide Lavieri Martins, e conta ainda com colaboração de duas pesquisadoras egressas da Faculdade: Letícia Machado, mestra em saúde pública; e Carolina Carvalho, pós-doutora em saúde ambiental.

Na oficina, busca-se introduzir conceitos da cartografia social, e trabalhar sua produção coletiva em plataformas digitais. Para isso, problematiza o papel dos mapas hoje, traz referências e conceitos; e exercita a colaboração entre participantes na criação de cartografias usando duas plataformas digitais: o GeoSampa e o Felt.com.

Segundo Musumeci, “A cartografia é um método importante de investigação de processos e das redes e relações que os atravessam. Sua apropriação nas lutas políticas, nos processos educativos e comunitários, e nas pesquisas, permite tanto trazer ao primeiro plano aspectos da vivência dos territórios historicamente excluídos por estruturas hegemônicas de saber/poder; como favorecer o diálogo e a legitimação de soluções localmente adaptadas.”
Já para Giatti, “Refletir e produzir análises e mapas a partir do território e com atores sociais representativos caracteriza uma democratização na forma convencional de produção de conhecimento e de argumentos essenciais para maior engajamento no mundo do planejamento e da ação concreta na realidade. Processos participativos são, portanto, emancipatórios e rompem com lógicas convencionalmente herméticas de produção de saber e tomada de decisão.”

Sobre sua pertinência para a articulação das políticas sociais e para a formação, Martins menciona que “Ótimos exemplos de articulação intersetorial tem início localmente, pela aproximação dos serviços em torno de demandas específicas. 

Pensando nisso e na demanda por compreender os territórios para, então, buscar adaptar os serviços a eles, entendemos ser muito importante difundir metodologias como essa entre estudantes”.

As pessoas interessadas podem se inscrever em um dos dois horários pelo endereço: https://forms.gle/WTKwGGnB51caabu48 (vagas limitadas).Além dela, o Programa Agentes de Governo Aberto oferece à população uma série de outras oficinas gratuitas e certificadas, que capacitam e engajam os munícipes na pauta de Governo Aberto e seus Pilares: Transparência, Participação Social, Dados Abertos, Prestação de contas e Responsividade, Integridade e Inovação.

Desde 2015, o programa já formou mais de 36 mil munícipes. Foi também premiado no Fórum de Inovação Social no Setor Público e reconhecido como prática governamental replicável pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP).

 

Para mais informações sobre esta e outras oficinas acesso o site da prefeitura de São Paulo.