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2ª edição do BAPHORAU é dedicada ao luto, à luta e à memória em tempos de COVID-19

BAPHORAU – Encontros de Artes do Corpo e da Saúde

Edição 2020: Luto, Luta e Memória

Data: 02 a 06 de Novembro de 2020

Organização: CPaS-1 – Coletivo de Pesquisa de Antropologia e Saúde

O QUE É?

O BAPHORAU é um Sarau Baphônico que propõe apresentar formas artísticas de saber, cuidado e saúde no e do corpo, para além das normas acadêmico-científicas mais tradicionais. É um espaço vital de cuidado e de combate, uma provocação à produção de conhecimento hegemônica na saúde através da mostra de ilustrações, danças, poesias, podcasts, documentários, fotografias, bate-papos, rodas de conversas, vídeos, músicas etc… Tudo que há de artístico e diverso na produção de saberes e saúde no dia-a-dia.[1]

 

EDIÇÃO DE 2020

A segunda edição do BAPHORAU está dedicada ao luto, à luta e à memória em tempos de Covid-19. Ocorrerá na dobra ciberespacial da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP), entre os dias 02 e 06 de novembro de 2020.

 

CONVITE ESPECIAL

Venha participar do Ritual de luto com a montagem coletiva de um altar de Día de los Muertos!

No dia 6 de novembro, último dia do Baphorau, realizaremos um pequeno ritual de luto pelas mais de 150.000 mortes (dados de outubro de 2020) associadas diretamente à pandemia de Covid-19 no Brasil. O objeto básico do ritual será a montagem coletiva de um altar, inspirado nos altares do Día de Muertos elaborados pela Profa. Norma Iglesias-Prieto (San Diego State University – SDSU).[2]

O altar recolherá objetos de luto e memória elaborados por estudantes, docentes e funcionários técnico-administrativos da FSP-USP e de estudantes da SDSU. A proposta é que cada pessoa encontre um caso de morte nesse tempo de pandemônio e faça para esse falecido (su muerto) uma pequena homenagem material: um poema, um objeto, um pequeno altar, um desenho, uma montagem de imagens, etc. Esse objeto de luto pode ser inteiramente digital e enviado por e-mail aos organizadores (até 30 de outubro) para ser impresso e montado (baphorau@gmail.com), ou pode ser levado fisicamente à FSP na semana do Baphorau. Disponibilizaremos posteriormente imagens do altar montado na FSP.

 

ORGANIZAÇÃO

O BAPHORAU é organizado pelo CPaS-1 – Coletivx de Pesquisa em Antropologia e Saúde, vinculado ao departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade da FSP/USP. (http://www.fsp.usp.br/cpasmenosum/)

Docentes responsáveis pela edição 2020: Cristiane Cabral e José Miguel Olivar.

 

APOIO:

Chicana and Chicano Studies – San Diego State University (SDSU)

Comissão de Cultura e Extensão e serviço de TI e de Comunicação da FSP-USP.

 

Participe do Baphorau! Todes corpes e diversidades são bem vindes! Venha fazer parte deste movimento. Seu corpo, sua voz e seus saberes são artes e podem se tornar práticas de cuidado, afeto e criatividade. Vamos esparramar a potência da arte na produção de nossos corpos, cuidados e diferenças.

 

[1] Baphorau emerge da articulação de duas palavras brasileiras: Bapho/Baphônico e Bacurau. Bapho/Baphônico é uma reelaboração da palavra ‘bafo’, ‘bafão’, que tem una conotação de calor e umidade e que é muito usada em contextos bixas para designar coisas ou relações belas, surpreendentes, provocativas. E Bacurau é o nome de um passarinho noturno e veloz (Nyctidromusalbicollis), e de um emblemático filme brasileiro futurista sobre formas de resistência e combate contra-hegemônico.

[2] Veja aqui um exemplo de altar feito por SDSU.