A pesquisa é coordenada pelo professor Marcelo Urbano Ferreira, do Departamento de Parasitologia. Pelos próximos cinco anos, a cada seis meses, uma equipe irá até Mâncio Lima entrevistar e coletar sangue de moradores. Outra vertente do estudo é realizada em Cruzeiro do Sul, a partir do uso de biolarvicidas em tanques de criação de peixes para controle das larvas de Anopheles, o mosquito vetor da doença.
Já a Faculdade de São Pública (FSP) da USP desenvolve, desde 2015, um acompanhamento de longo prazo (coorte) de mães e seus bebês: é o Estudo MINA-Brasil, coordenado pela professora Marly Augusto Cardoso, do Departamento de Nutrição. O objetivo é avaliar aspectos da saúde e da nutrição, desde a concepção dos bebês até os dois primeiros anos de vida (mil dias). Pesquisas indicam esse período como uma “janela de oportunidades” para uma série de intervenções importantes que podem melhorar o perfil de saúde da criança na adolescência e na vida adulta. Atualmente, o projeto envolve a participaçção de cerca de 900 bebês e suas mães.
Uma equipe do Jornal da USP, formada pela fotógrafa Cecília Bastos e a jornalista Valéria Dias, acompanhou as atividades dos pesquisadores em abril de 2018 nas cidades de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. Esta reportagem especial é o resultado deste trabalho.
- Veja aqui, a matéria na íntegra:
Boa leitura!
Valéria Dias
Subeditora de Ciências do Jornal da USP
São Paulo, 13 de setembro de 2018