Os fatores de risco dietéticos têm impacto importante nas mortes prematuras e incapacidades devido a doenças não transmissíveis. Neste estudo, os autores propõem uma otimização da dieta para projetar diferentes cenários dietéticos levando em consideração os preços e preferências alimentares. A partir disso, avaliam o número de mortes que seriam evitadas, bem como a carga econômica e os custos do sistema de saúde que seriam economizados no Brasil. A conclusão é que um número substancial de mortes e custos devido à hospitalização e perdas de produtividade seriam evitáveis mesmo com pequenas mudanças nas dietas. No entanto, mesmo a intervenção mais barata pode ser proibitiva para famílias carentes — o que poderia ser resolvido com subsídios e políticas sociais voltadas à alimentação adequada e saudável.

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