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Resistência a inseticida pode ser associada a aumento de doenças, detecta pesquisa na FSP USP

Mosquitos resistentes apresentaram maior período de deslocamento, voando por mais tempo e transmitindo doenças.

Imagem: Aedes aegypti – Foto: Wikipedia Commons, via Jornal da USP.

Inseticidas da classe dos piretroides foram muito utilizados no Estado de São Paulo no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de diversos agentes etiológicos como o vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Contudo, o uso contínuo dessa classe de produtos selecionou mutações aleatórias e hereditárias, proporcionando resistência em algumas linhagens, de modo que as atividades desempenhadas pelo vetor não fossem afetadas, mesmo sob efeito desses compostos. Estudo apontou que essas mutações resultam em aumento significativo da atividade locomotora de algumas populações do mosquito. O Jornal da USP no Ar conversou com Bruno Magalhães Nakazato, autor da pesquisa , fruto do mestrado que defendeu pelo Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, sobre orientação da Profa. Dra. Tamara Nunes de Lima Câmara.

  • Ouça aqui, a entrevista na íntegra:

Fonte: Por – Editorias: Atualidades, Rádio USP, Jornal da USP no Ar