A COVID-19 continua ressurgindo em surtos em diversos países. Em áreas de grande vulnerabilidade social, o desafio de combate e controle da contaminação é ainda maior. Nos primeiros meses da pandemia, quando a doença matava essencialmente pobres da periferia, surgiu o projeto CASULO, um estudo de monitoramento de pacientes realizado no Complexo Paraisópolis, considerado a segunda maior favela da cidade de São Paulo, localizada na Zona Sul da capital.
No novo episódio do “Saúde É Pública”, a pós-doutoranda Patrícia Sampaio Chueiri, da FSP-USP, fala sobre esse trabalho, numa entrevista concedida à estudante de Audiovisual da Escola de Comunicações e Artes, Taís Melo, ex-estagiária da Ascom da FSP-USP.
O estudo ocorreu num momento em que não se conhecia muito sobre o vírus e nem sobre a evolução da doença. Naqueles meses tenebrosos, as únicas medidas efetivas de proteção eram o uso de máscaras, o distanciamento físico e a higiene das mãos.
Mas como introduzir tais medidas sanitárias, numa comunidade em que as pessoas possuem prioridades mais urgentes, como comprar comida e itens pessoais básicos?
Os pesquisadores entraram na favela e foram entender as formas de intervenção possíveis para tentar frear a disseminação da doença. O projeto CASULO, supervisionado pela professora Aylene Bousquat, do departamento de Política, Gestão e Saúde daqui da Faculdade, aborda esta questão.
Saúde É Pública – o podcast da FSP-USP
Episódio 18 – 2ª temporada: “Estudo CASULO em Paraisópolis”
Participação: Pós-doutoranda Patrícia Sampaio Chueiri, da FSP-USP.
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