Uma pesquisa com mães do Quadrilátero Saúde/Direito da USP desvendou os obstáculos e as condições que podem propiciar a manutenção do aleitamento materno no ambiente de trabalho ou estudo. Você, que é mãe e estudante ou profissional, conseguiu manter sua amamentação no ambiente de trabalho ou estudo? Os dados da pesquisa são revelados em primeira mão no podcast Saúde É Pública.

Participam do episódio a coordenadora do CRNutri do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza (CSEGPS) Viviane Laudelino, das pesquisadoras Fernanda Paranhos Quinta e Thifany Torres, além das mães Beatriz Alves Leite, aluna da FSP-USP, e Leni Pires, chefe da Divisão de Mídias Digitais da FSP-USP.

A pesquisa integrou a programação do Agosto Dourado da FSP-USP, que já realiza essa celebração há nove anos. O mês do Agosto Dourado tem como objetivo conscientizar sobre a importância do aleitamento materno, que deve ser exclusivo até os seis meses de vida da criança e se estender até os dois anos de idade, segundo a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com a pesquisa, 60% das entrevistadas que amamentam apontam que não há espaço adequado para extração, coleta e armazenamento de leite. As pesquisadoras também alertam que as funcionárias técnico-administrativas foram as mais afetadas pela falta de espaço adequado para a amamentação.

É importante que seja definida uma política interna em prol da amamentação, de acordo com Viviane. “O que podemos garantir a essas pessoas? Uma sala de apoio? Estrutura para trocar as crianças? O que é necessário? São detalhes muito pontuais, mas que podem fazer bastante diferença para acolher melhor as mães e bebês para que possam manter a amamentação”, afirma.

Ouça a entrevista na íntegra em sua plataforma de áudio favorita.

O “Saúde É Pública” está disponível em diversos aplicativos, incluindo Spotify, Anchor e Youtube.

Saúde É Pública
Episódio 56: Pesquisa: amamentação no Quadrilátero da Saúde da USP
Com Com Beatriz Alves, Leni Pires, Fernanda Quinta, Thifany Torres e Viviane Laudelino