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Professora alerta para baixa capacidade adaptativa das cidades brasileiras às emergências climáticas, em vídeo TEDxESMPU

Professora da FSP-USP, Gabriela di Giulio, dá palestra sobre mudanças climáticas. Imagem: Reprodução.

As cidades e os governos locais têm um papel estratégico frente à emergência climática.  No mundo, 55% das pessoas vivem em cidades, sendo os ambientes urbanos responsáveis por 70% das emissões de dióxido de carbono.  No Brasil, chega a 80% a proporção de pessoas vivendo em cidades. Diante das emergências climáticas cada vez mais frequentes, de que formas as pessoas e os governos se conectam com eventos extremos, a ponto de partir para a ação visando a adaptação ou mitigação do problema?

Neste vídeo para o TEDxESMPU, a professora Gabriela Marques di Giulio, do Departamento de Saúde Ambiental da FSP-USP, fala do projeto CIAdapta, que investigou como ou quanto os mais de cinco mil municípios brasileiros estão preparados para o enfrentamento das emergências climáticas.

O grupo de pesquisadores criou um índice (Urban Adaptation Index – UAI) que mensura o nível de adaptação das cidades às mudanças climáticas, tendo em vista as condições habitacionais, a mobilidade urbana, a produção local de alimentos, a gestão do ambiente, entre outros.

Segundo a professora, é preciso compreender o que está em jogo na percepção das pessoas e dos governos para avaliar a disponibilidade desses atores agirem. Como os governos estão internalizando essa discussão em suas agendas?

O grupo detectou que as desconexões entre políticas setoriais, a falta de fiscalização, os conflitos burocráticos, o utilitarismo dos políticos e a falta de dados e indicadores são alguns dos fatores que impedem que a sensibilização para o problema se transforme em uma ação prática de mitigação das catástrofes climáticas.

Confira o vídeo na íntegra aqui.

 

 

Imagem na home: Reprodução