“Devastação de Trump já atinge a ciência brasileira” é o título da matéria publicada no site “Outra Saúde”, do portal “Outras Palavras”, em que a pesquisadora e docente aposentada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP ) da USP, Patrícia Rondó, aponta a interrupção de colaborações científicas de instituições norte-americanas devido à política atual do Governo Donald Trump. A interrupção unilateral, pelos Estados Unidos, coloca em risco o controle de doenças infantis graves, como diabetes e cegueira avitaminosa, mostra a reportagem de Gabriela Leite.
Coordenadora do Laboratório de Micronutrientes da FSP-USP, Patrícia Rondó conta que há cerca de uma semana recebeu um email do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), anunciando que o Laboratory Quality Assurance Program (Programa de Garantia da Qualidade Laboratorial) havia entrado em uma “pausa por tempo indefinido” devido à falta de financiamento.
De acordo com a reportagem, o Laboratório de Micronutrientes da FSP-USP mantinha uma parceria de 25 anos com o CDC para o controle de qualidade externa dos padrões de vitaminas A, D e E, folato e marcadores inflamatórios como proteína C reativa. Outros 34 laboratórios de saúde pública de diversos países do Sul Global também estavam vinculados ao programa, que permitia a troca de informações entre os laboratórios para o aprimoramento de metodologias e resultados de pesquisas.
“Os governos de ultradireita tentam calar os pesquisadores, os professores, os profissionais que são críticos. Porque para eles, a crítica incomoda”, afirma Patrícia Rondó, em entrevista ao site.
Entre suas primeiras medidas de Governo, Trump demitiu milhares de funcionários do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, alegando “ineficiência”.
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