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Ampliação e evolução do acordo do Instituto Pasteur com a USP são discutidas em visita à SPPU

Representantes do consulado francês, da FAPESP e do governo estadual se encontraram com os coordenadores da Plataforma Científica Pasteur-USP na última quarta-feira.

Na última quarta-feira (20/4), Paola Minoprio e Luís Carlos de Souza Ferreira, coordenadores da Plataforma Científica Pasteur-USP (SPPU, na sigla em inglês) pelo Instituto Pasteur e pela USP, respectivamente, receberam representantes do Consulado Francês, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Governo do Estado de São Paulo para discutir a ampliação do acordo que possibilitou a instalação da Plataforma dentro da Cidade Universitária, na capital paulista.

 

A SPPU foi inaugurada em julho de 2019 com recursos do Instituto Pasteur, da USP e da FAPESP. Seu trabalho é focado no desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos e vacinas contra doenças infecciosas emergentes ou negligenciadas, transmitidas por patógenos que causam respostas imunes complexas e problemas no sistema nervoso. A Plataforma é considerada uma etapa intermediária para a criação do Instituto Pasteur do Brasil, cujo projeto inicial prevê dois sítios: um em São Paulo, tendo a USP já como parceira, e outro, no Ceará, com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

Participaram da visita Nadège Mézié, adida para a Ciência e a Tecnologia do Consulado Geral da França em São Paulo; Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP; Rafael Andery, subsecretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; e Déborah Ewelyn de Araújo da Silva, assessora de Cooperação Internacional da Secretaria de Relações Internacionais do governo paulista.

 

“Devido ao estágio avançado de desenvolvimento da Plataforma, a visita se desenrolou com particular atenção dos dirigentes do Instituto Pasteur, que julgaram apropriado acelerar esse processo de evolução do Instituto Pasteur no Brasil”, afirmou Minoprio. O interesse e o apoio do governo de São Paulo, segundo ela, podem ser decisivos para a implantação do Instituto Pasteur no estado.

 

Minoprio e Ferreira destacam a importância do forte compromisso assumido pela USP, Fapesp e Instituto Pasteur junto à Plataforma Científica Pasteur-USP, que afirmam ser motivo de orgulho para membros de ambos os países: “As conquistas marcantes da SPPU nestes primeiros anos de sua criação e sua plena integração nas comunidades acadêmica e científica é algo de que tanto a França quanto o estado de São Paulo podem se orgulhar”, afirma Minoprio.

 

Os coordenadores lembram que a inclusão da SPPU como membro pleno da Rede Pasteur – hoje composta por 33 institutos de pesquisa em 25 países – contribuirá para dar mais visibilidade ao trabalho realizado em São Paulo e inseri-lo em uma rede única de resposta às emergências de saúde pública dentro da abordagem ‘One Health. “A Rede Pasteur é reconhecida internacionalmente e especializada na preparação para pandemias, vigilância epidemiológica e expertise em ciências da saúde.”

 

O evento também contou com a presença de Chloé Rabiet, expert jurídica da Direção Internacional do Instituto Pasteur, e se dá em um contexto de aproximação com o governo estadual. Recentemente, visitaram a plataforma Jeancarlo Gorinchteyn, secretário da Saúde, e Marina Bragante, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

 

O encontro ocorreu após a realização de eventos importantes, a exemplo de um workshop sobre Inovação e Empreendedorismo com membros da Direção de Transferência de Tecnologia e Parcerias Industriais na Fiocruz, no Rio de Janeiro, e uma visita da delegação francesa à Fiocruz Ceará, em Eusébio, para explorar o desenvolvimento de um projeto de médio e longo prazo para a instalação de uma Plataforma Científica Pasteur-Fiocruz.

 

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