A introdução alimentar deve ser realizada como COMPLEMENTO à amamentação materna a partir dos 6 meses de idade, pois nessa fase a criança já consegue sustentar a cabeça, possui reflexos linguais que ajudam a engolir a comida e ocorre o nascimento dos primeiros dentinhos que facilitam a mastigação. O aleitamento materno é recomendado até os 2 anos de idade.
O excesso de peso e a obesidade infantil tem mostrado dados preocupantes, como vimos no post anterior. Nesse sentido, a introdução alimentar é de suma importância, pois quando feita de forma adequada poderá não só evitar problemas de saúde, como a obesidade infantil, anemia e desnutrição, mas também ajudar a criança a ter hábitos alimentares saudáveis e uma boa relação com a comida.
É necessário que os pais, familiares e cuidadores sejam atenciosos e pacientes no momento de realizar a introdução alimentar e ofereçam aos poucos alimentos seguros e saudáveis, em um ambiente confortável que torne o ato de comer prazeroso.
O incentivo para hábitos alimentares saudáveis na infância é importante, pois as preferências alimentares são construídas desde os primeiros meses de vida e podem influenciar na escolha alimentar de quando ela for mais velha. Por exemplo: se é oferecido alimentos com grande quantidade de açúcar e sal desde cedo, além de não fazer bem para a saúde, provavelmente a criança rejeitará alimentos preparados com menor teor de sal e açúcar no futuro. Ou seja, incentive desde cedo preparações saudáveis e evite alimentos com alto teor de açúcar, sal e gordura!
Outra questão importante: é muito comum a criança rejeitar um alimento o qual não está familiarizada, mas uma dica para os pais: não desistam! Ofereçam o alimento diversas vezes, cerca de 8 – 10 vezes, assim possivelmente a criança se acostumará e adquirirá gosto pelo alimento.
Quer saber mais sobre alimentação infantil? Leia.
Fique ligado nos próximos posts da Semana do Combate a Obesidade Infantil!
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