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Obesidade, mudanças climáticas e desnutrição, uma relação possível?

Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 04 de março como o Dia Mundial da Obesidade. Quatro anos depois, a Federação Mundial de Obesidade (WOF) expõe em relatório atualizado que nenhuma parte do globo reduziu os níveis de obesidade. É possível, a fim de elaborar medidas preventivas, isolar o problema para tratá-lo com a devida segurança?

A pergunta é quase retórica. Ao tratarmos de questões epidemiológicas, o fator causalidade deve ser visto com cuidado, para evitarmos estabelecer proposições simples que não englobam a complexidade do problema.

Vivemos, atualmente, uma pandemia de obesidade que dialoga com outras pandemias coexistentes, que em menor ou maior grau estão relacionadas com a disposição dos nossos sistemas alimentares.

Esse elo vem sendo tratado no escopo do que se entende por Sindemia Global, que é a análise de como a coexistência dessas epidemias (obesidade, mudanças climáticas e desnutrição) converge em agravantes para cada um desses cenários.

Propomos para 2024, uma série de postagens que tratarão sobre o tema. Na primeira delas, aproveitamos para divulgar os níveis alarmantes de obesidade no Brasil e no mundo e as relações desses dados com outros aspectos relevantes ao tema. A esse respeito, o próprio Atlas Mundial da Obesidade (2024) traz fatores que correlacionam obesidade e meio ambiente, como a emissão de gases de efeito estufa e de resíduos plásticos.

Além disso, frisamos que a abordagem da obesidade também passa pelo que estamos já cansados de repetir – é urgente que tornemos os sistemas alimentares mais descentralizados e sustentáveis!

REFERÊNCIAS:

World Obesity Atlas 2024, publicado por World Obesity Federation

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