brown eggs on brown wooden bowl on beige knit textile

Ovo, sim ou não? Eis a questão?

📍Se você come ovo todos os dias ou conhece alguém que não fica sem um ovo cozido, talvez se interesse por esse novo artigo que trouxe o ovo de volta às manchetes de jornais com a pergunta: Ovos são vilões do colesterol e das doenças do coração?🥚🥚❤❤

👉Esta discussão ressurgiu devido a um artigo publicado recentemente, que mostra uma associação entre o consumo de 3 a 4 ovos por semana e o aumento do risco de doenças do coração em 6%. O artigo também mostrou associação entre o consumo de 300mg de colesterol por dia e aumento do risco de doenças do coração em 17% (1). Entretanto, estudos anteriores não encontraram associação entre o consumo de 1 ovo por dia e doenças cardiovasculares em pessoas saudáveis (2,3,4)!

E agora, em qual estudo acreditar?

Analisando os dados, podemos ver pontos positivos e negativos deste novo estudo:

➕POSITIVO: Este artigo utilizou dados individuais de quase 30 mil pessoas, o que dá um maior poder de análise.

➖NEGATIVO: Os dados de alimentação foram coletados apenas uma vez em até 30 anos antes da doença cardiovascular, isto é, muita coisa pode ter acontecido entre o consumo e a doença (apesar dos autores tentarem estatisticamente considerar tais aspectos).

Outros aspectos importantes são:

1️⃣ Este tipo de estudo não analisa causa e efeito, apenas associação. Associação é quando dois fenômenos são simultâneos, mas não necessariamente causam um ao outro. Por exemplo, tem mais acidente de carro quando há mais guarda chuvas nas ruas, isto é, guarda chuva e acidente de carro são associados, mas o guarda chuva não causa o acidente de carro. 🚗☂🌧 Assim como neste estudo não se conclui que ovo causa doenças cardiovasculares.

2️⃣ A relação entre quantidade de colesterol consumido na dieta e de colesterol no sangue varia de pessoa para pessoa. Isto é, algumas pessoas reagem à quantidade de colesterol consumida aumentando colesterol sanguíneo, e outras pessoas não, dependendo de fatores genéticos e metabólicos individuais (5,6)! 📈 Assim, temos que olhar com cuidado esses achados.

3️⃣ Um único alimento não é o vilão da alimentação. Se a pessoa não consome ovo, mas consome altas quantidades de carne vermelha (que tem grandes quantidades de gordura saturada) e cereais refinados, como arroz branco, macarrão ou pão branco (que não possuem fibras e rapidamente aumentam a glicose do sangue), provavelmente não terá menor risco de doenças do coração do que a pessoa que consome ovo. 🥗🍽

4️⃣ A quantidade, frequência de consumo e o modo de preparo (frito, com muito óleo, sal, presunto ou bacon) fazem a diferença! 🥚🥓🍳🥯

📌 Em resumo, considerando os diversos estudos publicados e recomendações nacionais e internacionais, estes novos achados não são suficientes para mudar o conceito que já tínhamos do ovo. Assim, se você ou seu amigo é fissurado em ovo, o consumo de até 1 ovo por dia provavelmente não aumentará risco de doenças do coração, e ainda fornecerá várias vitaminas e compostos antioxidantes (6,7). Lembrando que esta recomendação é para pessoas saudáveis, sem diabetes ou outras doenças associadas!

Seguem os artigos para consulta:

1. Zhong VW, Van Horn L, Cornelis MC, et al. Associations of Dietary Cholesterol or Egg Consumption With Incident Cardiovascular Disease and Mortality. JAMA 2019; 321(11): 1081–1095.

2. Hu FB, Stampfer MJ, Rimm EB, et al. A prospective study of egg consumption and risk of cardiovascular disease in men and women. JAMA. 1999;281:1387-94.

3. Fernandez ML. Dietary cholesterol provided by eggs and plasma lip

oproteins in healthy populations. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2006;9:8-12.

4. Shin JY, Xun P, Nakamura Y, He K. Egg consumption in relation to risk of cardiovascular disease and diabetes: a systematic review and meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2013;98:146-59.

5 Kratz M. Dietary cholesterol, atherosclerosis and coronary heart disease. Handb Exp Pharmacol. 2005;(170):195-213.

6. Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, Afiune Neto A et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76.

7. Santos RD, Gagliardi AC, Xavier HT, Magnoni CD, Cassani R, Lottenberg AM, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. First guidelines on fat consumption and cardiovascular health. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1 Suppl 3):1-40.

Por Aline Martins de Carvalho

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PANC: Vinagreira

A vinagreira (Hibiscus sabdariffa) é uma PANC (Planta Alimentícia não Convencional), que ocupa lugar de destaque na culinária maranhense. É uma hortaliça utilizada para a preparação do arroz de cuxá, juntamente com o camarão e arroz. E rica em vitamina C, fibras e antocianinas. Popularmente pode ser conhecida como cuxá, hibisco, rosela, groselha, quiabo-azedo e quiabo-de-angola.

Conheça e experimente a receita do arroz de cuxá: paladar.estadao.com.br/receitas/arroz-de-cuxa,10000012507

A vinagreira pode ser cultivada em jardins e hortas caseiras, caracteriza-se como um arbusto ereto, vigoroso, podendo atingir até 3 m de altura, com caule arroxeado. As folhas são alternadas e dentadas, com coloração verde, nervuras em geral de cor púrpura. Já as flores são solitárias, nascem nas axilas das folhas, possuem cálice carnoso roxo e corola amarela com o centro roxo, que irão formar os frutos.

Os cálices (flores) são ricos em antocianinas, uma substância que confere coloração avermelhada aos alimentos. São utilizados para produção de doces, sucos, geleias e chás.

Experimente novos sabores. Acrescente uma PANC em sua alimentação!

Você também pode encontrar uma vinagreira em hortas comunitárias! Como a Horta da FMUSP e a Horta da FSP! Participando dos mutirões você pode conhecer essa e outas PANC!

Saiba como participar: 
@Hortadafmusp
@Hortafspusp

#PANC#vinagreira#Sustentarea#AlimentacãoSaudável#AlimentaçãoSustentável#DiversifiquesuaAlimentação#nutrição#plantedbased#hortafmusp#hortafsp

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Agrotóxicos

Em entrevista para o Sustentarea a professora da Faculdade de Saúde Pública da USP @fsp.usp, Adelaide Cassia Nardocci, nos falou sobre o uso extensivo de agrotóxicos no Brasil, os efeitos negativos no meio ambiente, na nossa comida e na saúde humana, e muito mais!

Leia a matéria da Graziele Oliveira na REVISTA SUSTENTAREA n4:
https://www.fsp.usp.br/sustentarea/revistas

Baixe a revista completa gratuitamente!

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tofu marinado

Receita: Tofu Marinado e Assado

Como havíamos prometido, aqui está uma receita feita com marinada! Dessa forma conseguimos acrescentar muito sabor à alimentos que, na sua versão natural, não chamam tanta atenção pelo sabor. Além disso, o tofu é uma ótima opção para lanches e acompanhamento de refeições, o segredo para deixá-lo mais apetitoso é investir em temperos até encontrar as suas combinações preferidas.

TOFU MARINADO

Ingredientes:
-6 Colheres de sopa de azeite de oliva
-3 Colheres de sopa de suco de limão
-3 Dentes de alho picados
-4 Folhas de louro
-1 Colheres de sopa de orégano
-1 Colher de café de sal
-Pimenta do reino a gosto
-500g de tofu
*Caso queira aumentar o volume da marinada, basta acrescentar algumas colheres de água .

Modo de Preparo:
1- Misture todos os ingredientes (menos os tofu) em uma tigela e reserve
2- Corte o tofu em fatias de 1 dedo de largura e drene a água (distribua fatias de tofu em cima de um pano e pressione para sair o excesso de água)
3- Corte as fatias do tofu em cubos
4- Disponha os cubos de tofu em uma travessa
5- Distribua a marinada sobre o tofu e leve para a geladeira. Deixe marinando de um dia para o outro
6- Distribua os cubos em uma assadeira, junto da marinada, e leve ao forno pré aquecido à 230°c por 45 minutos – 1 hora.

Está pronto! Pode ser consumido como preferir. Os temperos podem ser alterados, use sua criatividade e faça outras combinações!

MARINADAS

Receita: Marinadas!

Há quem pense que se alimentar de forma saudável é difícil e sem graça. Isso se dá por conta do fácil acesso à alimentos hiper saborizados, que possuem um excesso de sal, gordura e substâncias químicas, que tendem a acostumar o paladar dos consumidores com esses sabores, o que dificulta a inclusão de mais alimentos saudáveis no dia a dia.

No entanto, poucas pessoas tem o costume de variar a forma de preparo e o tempero das receitas que fazem em casa, processos esses essenciais para conferir sabor e textura ao prato. Sabendo disso, uma forma de tornar os alimentos mais convidativos para serem incluídos nas refeições é a marinada.

A marinada nada mais é que um procedimento culinário em que é feita uma mistura entre 3 tipos de ingredientes: óleo, ácido e tempero. Os óleos são importantes para proteger e conservar o alimento durante os processos de marinada e de cozimento. Os ácidos modificam a textura do alimento, deixando-os mais macios ou mais firmes, dependendo do tipo de alimento utilizado. Os temperos são responsáveis por adicionar sabor e aroma, e podem ser variados de acordo sua preferência e com o tipo de preparação. .

Depois de misturar todos os ingredientes, cubra os alimentos de sua escolha com o líquido e deixe marinando por algumas horas para que os alimentos absorvam o sabor dos temperos. Passado o tempo de marinada, asse, cozinhe, coma cru ou como desejar.

Nesse mês, traremos algumas opções de alimentos marinados. Fique ligado em nossas próximas postagens!

chamada 10 passos

Conheça os 10 passos…

Um dos passos para ter uma alimentação sustentável é consumir frutas, verduras e legumes da época. Fique atento em nossa página, a cada mudança de estação publicamos quais são os alimentos que entram em alta!

Quer saber quais são os outros 9 passos para ter uma alimentação saudável e sustentável?

Confira a matéria das autoras Carolina Freitas, Mariane Alves de Almeida e Aline Martins na íntegra na REVISTA SUSTENTAREA n4 aqui em nosso site!

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Tipos de dietas

Tipos de Dietas

A relação entre alimentação e sustentabilidade está cada vez mais óbvia. Tanto que alguns tipos de dietas têm como um dos seus principais objetivos reduzir o impacto ambiental.

Você já deve ter ouvido falar em vegetarianismo e veganismo. Mas já ouviu falar em pesco-vegetarianismo e flexitarianismo?

Nesse post vamos explicar as principais diferenças entre essas dietas e a relação delas com a sustentabilidade.

Para começar, a dieta onívora é a mais comum: a base de carnes e vegetais. Dentro dessa classificação de dieta, cada pessoa tem seu estilo de vida e escolhas alimentares, mas o consumo elevado de carne, especialmente vermelha e processada, além de aumentar risco de doenças do coração e câncer, também gera impacto ambiental, uma vez que para a criação de gado é necessário o uso de grande extensão de terra e água, e são gerados muitos gases de efeito estufa. A carne bovina é o alimento que mais provoca impacto ambiental, chegando até cinco vezes do que a produção de alimentos de origem vegetal.

Dessa forma, o impacto ambiental se tornou grande motivador para mudanças na alimentação de muitas pessoas, que buscam reduzir ou excluir totalmente produtos de origem animal. Assim, as dietas vegetariana, vegana, pesco-vegetariana e flexitariana podem se encaixar nessa categoria.

A ovo-lacto-vegetariana, que também é conhecida vegetariana, é baseada em vegetais, cereais como o arroz, grãos como feijão, além de legumes, verduras, frutas e nozes. Esta dieta exclui qualquer tipo de carne e derivados (carne bovina, suína, peixes, aves, processados, como linguiça, salsicha e presunto), mas inclui alguns alimentos de origem animal, como leite, queijo, ovos e mel.

Outra dieta que tem os vegetais como principal fonte é a alimentação vegetariana estrita ou mais conhecida como vegana. A diferença entre a vegana e a vegetariana é que a vegana não consome nenhum alimento de origem animal, ou seja, além das carnes, também não consome leite, queijo, ovos e mel. Essas duas dietas podem ter outros motivadores além da sustentabilidade ou saúde, como questões éticas de defesa dos animais ou religião.

Já a dieta pesco-vegetariana exclui todos os tipos de carne, com exceção dos peixes e frutos do mar.

Por último, uma dieta que vêm se destacando é a flexitariana. É uma dieta onívora, que consome carnes e vegetais, porém o consumo de alimentos de origem animal se dá ocasionalmente e em quantidades moderadas. Portanto, busca consumir quantidade generosa de frutas, legumes, verduras e grãos.

É importante lembrar que todos os tipos de dieta podem ser mais ou menos saudáveis. 
Não adianta retirar a carne e substitui-la por alimentos com grande quantidade de açúcar, gordura, sal, esquecendo de priorizar refeições com grande variedade de frutas, verduras, legumes, feijões e cereais integrais!

Em breve vamos explorar com mais profundidade os benefícios à saúde e ao meio ambiente da dieta flexitariana! Fique ligado!

Há muitas maneiras de agir em favor do meio ambiente. A alimentação é um ato político e pode ser sustentável!

#Sustentarea #AlimentaçãoSustentável #AlimentaçãoImpactoAmbiental#VamosReduzirACarne #AlimentaçãoéumAtoPolítico #Vegetarianismo#Veganismo #Flexitarianismo

Fontes: 
1. World Resources Institute: https://bit.ly/2OSpcG8
2. Sociedade Vegetariana Brasileira: https://bit.ly/2I3YUiq
3. Dicionário de Oxford: https://bit.ly/2eTWWVh

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Novidades de Maio!

Maio é um mês super importante para o Sustentarea, pois novos membros voluntários começam efetivamente a trabalhar no NACE nos ajudando a promover comida sustentável a todos! Em breve, vocês vão conhecê-los!💚

Além disso, falaremos sobre diferenças de dietas onívora, vegetariana, vegana e flexitariana, discutindo em mais profundidade a dieta flexitariana, que vem sendo associada a benefícios na saúde das pessoas e do planeta!🍝🥩🥚🧀🥛🥗

Elaboramos algumas receitas fáceis e baratas para você testar essa dieta saudável e sustentável e aumentar seu consumo de verduras e legumes!🍽👨‍🍳

Além disso traremos nossas tradicionais Histórias de Sucesso, Que Alimento é Esse diferenciando o cará do inhame, Desmistificando se a Água de berinjela é saudável, e comemoraremos o Dia da Biodiversidade!💐🍆

Outro assunto muito importante: lançaremos o Ciclo de Palestras: Caminhos para Sustentabilidade em 5 encontros para você se especializar neste tema durante o ano de 2019! Fique ligado para fazer sua inscrição!📚👩‍🎓

Que tal? Muitas novidades pra Maio, né? Acompanhe o Sustentarea! 👍🗨 #Sustentarea#Novidades#AlimentacaoSustentável

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PANC: Capeba

A Capeba (Piper umbellatum L.) é uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), da família das Piperáceas.

Com folhas grandes em formato de coração, a Capeba é uma planta nativa, rústica, de meia sombra e que se desenvolve bem solos úmidos e férteis.

Nas preparações culinárias, pode-se ferver as folhas 1-2 vezes e utilizá-las substituindo o repolho ou a folha de uva no preparo de “charutinhos” ou pequenos pacotinhos para levar ao forno. 
Como a folha é rica em óleos essenciais, é bastante aromática e deve ser utilizada com cuidado por conta de sua “picância”. Refogada pode substituir a couve, escarola ou o espinafre em diferentes receitas. O chá das folhas é bastante utilizado pela medicina popular.

Também é conhecida como Pariparoba, mas cuidado para não confundi-la com a planta Alchornea sidifolia, uma arbórea tóxica e não comestível, que não possui os frutos no formato de dedos aos longo do caule.

Fotos por Pamela di Christine (Local: Horta FSP USP)

Você pode encontrar a Capeba em hortas comunitárias como a Horta da FMUSP e da FSP!
Participe dos mutirões para conhecer!

@HortaDaFmusp e @Hortafspusp 

Fontes:
http://www.matosdecomer.com.br/…/capeba-pimenta-de-folha-ho…
https://institutokairos.net/…/Cartilha-Guia-Pratico-de-PANC
https://institutokairos.net/…/Guia-Pratico-de-PANC-em-Horta
•LORENZI, Harri; KINUPP, Valdely Ferreira. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil. São Paulo: Plantarum, 2014.

Experimente novos sabores. Acrescente uma PANC em sua alimentação!

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person using a speed handheld mixer

Ninguém nasce chefe de cozinha

Quando adolescente, nunca fui muito boa em cozinhar! Sempre fazia umas coisas sem açúcar, sal e óleo! Então as minhas preparações não faziam sucesso nem comigo mesma. Mas depois de um tempo percebi que cozinhar leva um tempo e que adicionar temperos faz toda a diferença na qualidade final do prato!

Esses dias fui conferir um projeto da Universidade de Michigan que acredito que ajudará pessoas a não passarem por isso. O Cooking Club ensina alunos a cozinharem sua própria comida. O pessoal da Organização do Club seleciona receitas fáceis, práticas, saborosas e baratas e convidam os alunos a irem até a cozinha que fica dentro do restaurante universitário.

A cada 15 dias um grupo de alunos vai até lá para testar e provar novos sabores! A ideia é estimular os alunos a discutirem sobre alimentação e mostrar como eles podem fazer receitas em casa depois. Nesse dia que participei, eles ensinaram como fazer diferentes molhos (marinara, alfredo e pesto) para macarrão! Foi uma experiência muito legal entrar na cozinha e preparar os molhos com várias pessoas ajudando e outras assistindo. Cada um colocava um ingrediente na panela, mexia, adicionava temperos e por fim, provava os molhos ao delicioso aroma de tomate e manjericão no ar! O meu preferido foi o pesto! Todos saíram felizes, satisfeitos e com alguma experiência culinária.

Hoje em dia, depois de tanto praticar, peguei gosto de cozinhar. Mas aprendi isso depois de comer muita coisa quase crua e sem gosto! O que eu aprendi e o que o Cooking Club também estimula é que não existe certo ou errado, temos que testar, experimentar e praticar! Bora pra cozinha testar?

#Chef #TheCookingClub #Michigan #ExperiênciaCulinária #PráticaLevaÀperfeição

Por Aline Martins de Carvalho

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assorted color beans in sack

Substituir carne por feijão pode diminuir risco de doenças do coração

Já ouviu dizer que o consumo elevado de carne vermelha aumenta o risco de doenças do coração? Provavelmente sim! Mas a pergunta que fica é: por qual alimentos podemos substituir a carne para reduzir o risco de doenças do coração? ⬇🥩=⬆❤

Se a carne for substituída por batata frita, provavelmente o risco não diminuirá! 🥩por🍟=❌

Numa revisão publicada na revista Circulation, os autores verificaram que pessoas que substituíram a carne vermelha por castanhas ou feijões (incluindo ervilha, lentilha, grão de bico e soja) apresentaram menores níveis de LDL (“colesterol ruim”) e colesterol total do que as pessoas que comiam carne vermelha! 🥩por🥜=✅

Então que tal, diminuir o consumo de carne e aumentar o de feijões?

#DescobrindoSabores #ReduzindoCarne #Sustentarea😉👏😋

Fonte: www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.118.035225?fbclid=IwAR0smJxFJ_Inv7Df3P-CuaXDclMJJE-yM_CxP-Tg5aLnM86X0wV4siC2Rbs

Por Aline Martins de Carvalho

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selective focus photography of white cherry blossom flowers

Primavera!

Ouvi dizer que a primavera está chegando por aqui! Não estava acreditando muito, mas ontem vi meus pezinhos de hortelã voltando a vida novamente! 😍🌱🌿

Estava difícil de acreditar, pois além do frio, a maior parte das árvores está ainda sem folhas e em algumas manhãs é possível ver até uma camada fina e escorregadia de gelo nas calçadas e carros. Mas ontem, eu tive certeza que o inverno está no fim! Este sentimento começou pela manhã quando vi dois esquilos gordinhos me encarando sem medo. Pensei até que eles queriam carinho, mas acho que queriam apenas comida mesmo! Apesar de eles estarem circulando novamente por aqui, o que me fez acreditar mesmo que a primavera está de volta foi chegar em casa e olhar pela pela janela!

No ano passado eu tinha uma plantação de hortelã em frente em casa! Mas com a chegada do inverso, todos os pés morreram. Não acreditava que eles poderiam nascer de novo, não depois da quantidade de neve e dos -30C dos últimos meses. Mas felizmente, os pés de hortelãs estão de volta! Ainda tímidos, só com algumas folhinhas verdes no meio das folhas secas. Mas estão lindos, e eu mal posso esperar para tê-los em quantidade suficiente para colher, sentir o cheiro refrescante e a textura das folhas, e no fim da tarde fazer um chá e biscoitos com minha hortelã fresquinha e orgânica! Ah que delícia, a primavera enfim está por aqui!🌱🌻🌞☕

#Primavera #AlimentacãoSaudável #AlimentaçãoSustentável

Por Aline Martins de Carvalho

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Instituto Feira Livre

Você já conhece o @institutofeiralivre “Em nossa visita encontramos uma feira muito colorida com hortaliças orgânicas, pães, kombuchas, cogumelos e palmito frescos, chocolates, compotas, bebidas, produtos de higiene e limpeza. Também alimentos pouco comercializados nas grandes redes, a exemplo das PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais), tais como azedinha, ora-pro-nóbis, taioba, entre outras, e variações dos alimentos convencionais como cenoura e quiabo roxos”.

Leia a matéria completa da @pamefranco2 e da @Carolinalou em nossa REVISTA SUSTENTAREA n4 e saiba mais sobre o Instituto Feira Livre! 

Essa e outras matérias estão disponíveis aqui no site, acesse: https://www.fsp.usp.br/sustentarea/revistas

Faça uma visita! 
Rua Major Sertório, 229, República. São Paulo/SP
Funcionamento: Terça à Sexta: das 9h às 19h | Sábado e Domingo: das 9h às 15h
Telefone: (11) 3237-0721
http://institutofeiralivre.org/
@institutofeiralivre

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Sazonalidade

A sazonalidade é uma característica que deve ser levada em consideração na hora da compra dos alimentos. 

O corpo humano possui necessidades diferentes para cada estação do ano e os alimentos nos fornecem os nutrientes necessários para cada um desses momentos. Não é atoa que os alimentos ricos em água são mais abundantes verão, pois contribuem para a hidratação nos meses mais quentes do ano. Já inverno é a época de alimentos ricos vitamina C, que auxiliam na imunidade nos meses em que estamos sujeitos à resfriados.

Os produtos da época tendem a ter um sabor mais intenso, são ricos em nutrientes e possuem o preço mais acessível. Procure sempre comprar alimentos sazonais!